Minas Gerais
Prova de fogo: trabalhadores recém treinados pelo SENAR MINAS combatem incêndio
Por: SENAR MINAS
Os oito funcionários da Comercial Agrícola São Gotardo, em Rio Paranaíba, no Alto Paranaíba, não esperavam que fossem testados tão rápido. Eles concluíram o curso de Brigadista de Emergência oferecido pelo Sistema FAEMG/SENAR/INAES em uma sexta-feira e, já na segunda, tiveram que colocar os conhecimentos adquiridos em prática para combater um incêndio na propriedade rural.
Foi por volta de 19h30 que os vigilantes perceberam os primeiros focos de incêndio em uma área de aproximadamente três hectares, que estava sendo preparada para plantio de soja. A Brigada de Incêndio foi acionada e foi aí que o treinamento do SENAR entrou em cena. “A gente não esperava ter que agir tão rápido, mas estávamos preparados. Chegamos ao local já sabendo o que fazer, que materiais e técnicas utilizar. Evitamos que o fogo atingisse a mata, queimou somente braquiária. Só temos que agradecer pela capacitação do SENAR”, disse Wenderson Araújo, técnico em segurança do trabalho da Comercial Agrícola São Gotardo.
No curso de Brigadista de Emergência os profissionais são treinados para a prevenção e combate ao fogo, além de aprenderem técnicas de primeiros socorros. “É extremamente necessário que, nas propriedades rurais, os trabalhadores tenham o conhecimento para combater os incêndios, pois o risco de acontecer é alto e eles precisam saber gerenciar. No caso de Rio Paranaíba, o pessoal só conseguiu lidar com a situação por causa do curso”, explica Luiz Felipe Xavier, analista da Formação Profissional Rural do SENAR MINAS.
Devastação pelo fogo
Incêndios florestais são registrados todos os anos, provocando prejuízos financeiros e ambientais. Neste momento, está em curso uma devastação imensurável da fauna e da flora pelo mundo, causada pelo fogo. Especialistas alertam que já são “os maiores incêndios florestais em escala e em emissões de CO2” em 18 anos. No Brasil, o fogo já destruiu 15% da região do Pantanal, com 2,3 milhões de hectares. Com o efetivo insuficiente do Corpo de Bombeiros, o combate aos incêndios tem sido feito em grande parte por brigadistas voluntários.
