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Propriedade de SC cresce com apoio da ATeG Bovinocultura de Corte
Inspiração para quem busca a sucessão familiar nos negócios do campo, Fabiane e Alcidenei Maroso participaram da palestra sobre Inseminação Artificial em Tempo Fixo, em Chapecó
Por: MB COMUNICAÇÃO
Fonte: SISTEMA FAESC/SENAR
Para quem busca a sucessão familiar no meio rural, a história de um casal, de Nova Itaberaba, oeste catarinense representa uma valiosa inspiração. Alcidenei Maroso , hoje com 37 anos, assumiu a propriedade da família com apenas 17 anos. Há mais de 15 anos ele conta com a parceria da esposa Fabiane , de 33 anos, nas atividades do dia a dia e, juntos, eles transformaram uma área de 52 hectares em um próspero empreendimento, com foco na pecuária de corte e suinocultura.
O casal tem um filho de 13 anos (Alencar) e busca inovar constantemente para garantir a sustentabilidade e uma nova sucessão com êxito no futuro. A propriedade conta com 48 hectares de pastagens perenes com estrela africana e um plantel de 123 matrizes bovinas (17 novilhas e quatro touros) e 4.950 suínos por ano alojados na propriedade.
Fabiane e Alcidenei ressaltam o expressivo apoio do Sistema Faesc/Senar (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de SC e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) e do Sindicato Rural de Chapecó para o desenvolvimento de seus negócios. Há quatro anos, eles participam da Assistência Técnica e Gerencial (ATeG).
“A partir do momento em que nos desafiamos a entrar no grupo de produtores da ATeG observamos dia por dia a necessidade de melhorar a gestão da propriedade como um todo. Desde às anotações dos gastos, do patrimônio, como a sanidade do rebanho, os descartes, as reposições de matrizes, o acompanhamento de profissionais veterinários, a padronização dos lotes, o melhoramento genético e melhoria nas estruturas. Era algo que deixávamos a desejar por não permitir a ver esse negócio de uma forma mais rentável”, destaca Fabiane.
Sobre os Dias de Campo, eles consideram necessários para evitar esquecimento de detalhes importantes da atividade. “São fundamentais para termos mais êxito na produção e no resultado final que é a renda gerada”, observou a Fabiane. Ela frisa, ainda, “que toda propriedade deveria se desafiar e permitir que os profissionais cheguem até ela para fazer um trabalho conjunto de melhoramento para que ambos tenham os resultados desejados”.
PALESTRA IATF
Na última semana, o casal participou da palestra sobre “Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF): o que não podemos errar” promovida pelo Sistema Faesc/Senar e Sindicato Rural de Chapecó. “A palestra foi ótima! O instrutor de IATF foi bem objetivo e transmitiu informações importantes sobre o assunto”.
O evento contou com a presença do supervisor regional do Senar/SC, Helder Jorge Barbosa , e do presidente do Sindicato Rural de Chapecó, Luiz Carlos Travi.
O dirigente sindical realça a importância da iniciativa para manter os produtores informados e capacitados sobre IATF. “A Inseminação Artificial em Tempo Fixo é uma técnica em constante evolução e, por isso, é fundamental oferecermos conhecimentos atualizados aos produtores sobre as melhores práticas, novas tecnologias e inovações no campo”, frisa Travi.
Travi também enaltece a relevância da ATeG para auxiliar os produtores a manter a eficiência e a competitividade no setor. “Com essa iniciativa, os produtores recebem orientação personalizada, o que é fundamental melhorar a gestão, a produtividade e impulsionar o crescimento dos negócios”.
De acordo com o presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo , a Inseminação Artificial em Tempo Fixo é fundamental para garantir a excelência na produção. “Ficamos satisfeitos em saber que os produtores aproveitaram mais essa oportunidade de conhecimento que trouxemos por meio da Assistência Técnica e Gerencial. Isso reforça a importância de investirmos, cada vez mais, em ações voltadas ao conhecimento, visando impulsionar o desenvolvimento do setor."
ATEG
A ATeG é um serviço gratuito oferecido aos produtores rurais pelo Senar/SC. Seu foco é a geração de renda, melhoria da produção e da gestão rural de forma educativa. Os produtores são acompanhados periodicamente por um técnico de campo durante 24 meses, tempo mínimo necessário para avaliar os resultados da aplicação da metodologia.