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Projeto ABC Cerrado abre portas para novas parcerias com Banco Mundial
BM abre

Diretor-geral do Senar apresentou os números finais da iniciativa em visita à sede da instituição em Washington, D.C.

19 de novembro 2019
Por Senar

Brasília/DF (19/11/19) – O diretor-geral do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Daniel Carrara, apresentou os resultados do Projeto ABC Cerrado durante o “Painel Sustentabilidade Alimentar e Agrícola: a experiência brasileira com a agricultura de baixo carbono”, promovido pelo Banco Mundial na segunda (18), em Washington, D.C.

“A reunião foi muito produtiva, tivemos a possibilidade de apresentar os dados e os bons resultados do ABC Cerrado para a diretoria e vice-presidência do Banco Mundial. Essa interação é muito importante para discutirmos novas parcerias e para estreitarmos cada vez mais a relação entre o Senar e o Banco Mundial” disse.

Daniel Carrara (à esquerda) com a diretora de Assistência Técnica e Gerencial do Senar, Andrea Barbosa, equipe do Mapa e ministra Tereza Cristina.

Daniel Carrara (à esquerda) com a diretora de Assistência Técnica e Gerencial do Senar, Andrea Barbosa, equipe do Mapa e ministra Tereza Cristina.

Além do diretor-geral do Senar, a diretora de Assistência Técnica e Gerencial do Senar, Andréa Barbosa, a coordenadora de Programas e Projetos da Diretoria de Formação Profissional e Promoção Social, Janei Cristina Resende, e o gestor do ABC Cerrado, Mateus Tavares, integram a delegação do Ministério da Agricultura que está em missão aos Estados Unidos esta semana.

O ABC Cerrado foi desenvolvido em oito estados do bioma Cerrado por meio da parceria entre Senar, Ministério da Agricultura e Embrapa, financiado com recursos de US$ 10,6 milhões do Forest Investment Program (FIP), gerenciados pelo Banco Mundial. O FIP é um programa especial do Climate Investment Funds (CIF) que promove a manutenção e conservação de florestas em todo o mundo.

Uma das tecnologias aplicadas pelo ABC Cerrado foi a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF).

Uma das tecnologias aplicadas pelo ABC Cerrado foi a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF).

“Avançamos um pouco na necessidade de dar mais escala no projeto de implantação de agricultura de baixo carbono no Cerrado, mas também fizemos a discussão, puxada pela ministra da Agricultura, da necessidade de se fazer um trabalho de desenvolvimento no Norte e no Nordeste também”, ressaltou Daniel Carrara.

Com capacitação e assistência técnica e gerencial, o ABC Cerrado atendeu 7,8 mil produtores rurais estimulando a adoção das tecnologias de baixa emissão de carbono: Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF), Recuperação de Pastagens Degradadas, Sistema Plantio Direto e Florestas Plantadas. Ao todo, mais de 18 mil pessoas foram beneficiadas pelo projeto entre 2014 e 2019, com mais de 93,8 mil hectares de área recuperada no Cerrado.

Produtor rural atendido pelo Projeto em Goiás.

Produtor rural atendido pelo Projeto em Goiás.

Para a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, o ABC Cerrado é um exemplo bem-sucedido da capacidade brasileira de desenvolver uma agricultura sustentável.

“Agora temos mais dois biomas que vamos trabalhar. Precisamos tirar o pequeno produtor da pobreza, dar orientação e assistência técnica para que ele tenha renda. Existem tecnologias e ferramentas para isso. Esse é o grande desafio do Brasil nesse momento e o meu à frente do Ministério da Agricultura.”

Delegação em visita ao Observatório da Agricultura no Banco Mundial.

Delegação em visita ao Observatório da Agricultura no Banco Mundial.

O grupo conheceu ainda o Observatório da Agricultura do Banco Mundial, gerenciado pelo líder global em Tecnologia, Inovação e Clima Inteligente Erick Fernandes. O espaço utiliza banco de dados gratuitos da internet para monitorar os sistemas de produção globais com agrometeorologia de precisão.

Na avaliação de Daniel Carrara, a inteligência de dados usada pelo banco é uma ferramenta que poderá ser usada pelo Senar na montagem das estratégias da Assistência Técnica e Gerencial.

“Por meio de um convênio entre o Banco Mundial e o Observatório do Ministério da Agricultura que somos parceiros, vamos utilizar esses dados para ajudar o produtor rural a ter mais previsibilidade em relação às mudanças climáticas”, afirmou.

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