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Produtores rurais de Orleans recebem certificado de propriedade livre de brucelose e tuberculose
Com os certificados, as famílias podem obter melhor remuneração pelo litro de leite e tranquilidade para comercializar ou transportar seus animais
Por: MB COMUNICAÇÃO
Fonte: SISTEMA FAESC/SENAR-SC
Duas famílias que atuam com produção de leite no Sul catarinense receberam na última semana, na sede da Cidasc em Orleans, os certificados de propriedades livres de Brucelose e tuberculose do Governo de Santa Catarina. Os produtores fazem parte do Programa de Assistência Técnica e Gerencial do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Estado de Santa Catarina (ATeG/Bovinocultura de Leite).
Estiveram presentes o vice-prefeito Mario Coan, o secretário da Agricultura Cristóvão Crocetta, a veterinária da Cidasc Carmem Regina Vieira, o presidente do Sindicato Rural de Orleans Natalino Bianco, a supervisora regional do Senar/SC Sueli Silveira Rosa, o supervisor técnico da ATeG Jaison Buss e os técnicos da AteG Beatriz Bortolatto, Ricardo Scasso e Marina Pedrozo, além de Ramon Ghizzo, que foi o responsável pela realização dos exames através do Sindicato Rural.
De acordo com Sueli, o Sindicato Rural foi de Orleans foi contemplado com um laboratório para análise de brucelose e tuberculose que muito tem contribuído para os produtores da região no quesito logística, rapidez, melhorias na qualidade do produto e financeiro, sanidade, segurança entre outros. “Parabenizamos produtor Nereu Castanhel e seus familiares e a família Debiasi pela conquista”.
Com os certificados, as famílias podem obter melhor remuneração pelo litro de leite e tranquilidade para comercializar ou transportar seus animais. A certificação de propriedade livre de brucelose e tuberculose é um dos principais meios de controle para a sanidade dos rebanhos. O documento valida a sanidade dos animais, agrega valor aos produtos da propriedade e é essencial para a manutenção da saúde pública, já que essas doenças podem ser fatais ao ser humano.
PROJETO DE DESENVOLVIMENTO DA PECUÁRIA CATARINENSE
O presidente do Sistema Faesc/Senar-SC, José Zeferino Pedrozo, ressaltou que a entidade incentiva os produtores a buscarem a certificação para que obtenham avanços na saúde pública e nos indicadores econômicos. Para isso, contam com o Projeto de Desenvolvimento da Pecuária Catarinense, realizado pelo Sistema Faesc/Senar em parceria com o Sebrae, que visa fortalecer a cadeia produtiva do leite com avaliação da sanidade do rebanho para certificação de propriedade livre de brucelose e tuberculose. Dessa forma, contribui para melhoria da qualidade e sanidade do rebanho leiteiro e lucratividade do produtor rural.
O superintendente do Senar/SC, Gilmar Zanluchi, enfatizou que o programa oportuniza avaliar a sanidade do rebanho visando a certificação de propriedade livre de brucelose e tuberculose; promover o desenvolvimento da pecuária catarinense fomentando a cadeia produtiva com a melhoria significativa da qualidade do rebanho leiteiro; melhorar a renda do produtor pela agregação de valor ao preço do leite e animais certificados, além de melhorar o status sanitário de Santa Catarina para abertura de novos mercados com a exportação de lácteos catarinenses.
A certificação de propriedades, mediante testagem de todo o rebanho, é parte da estratégia de controle e erradicação das doenças. Santa Catarina tem a menor incidência de brucelose e tuberculose bovina entre os estados brasileiros e o objetivo é que o estado continue com posição de referência.
ATEG
A ATeG Pecuária de Leite iniciou em 2016 e, desde então, atendeu mais de 5.200 produtores em 209 municípios catarinenses. A coordenadora da ATeG SC, Paula Coimbra Nunes, explicou que, com a ATeG, o produtor explora novas ferramentas que potencializam o crescimento de seus negócios. “São dois anos de acompanhamento para aprimorar as técnicas e o gerenciamento, tornando a produção mais eficiente e lucrativa. As atividades são realizadas com grupos de 25 a 30 produtores organizados de acordo com a atividade produtiva”.