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CNA debate ações para combate da brucelose bovina
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Federação de Agricultura do Ceará reuniu especialistas para discutir o tema em evento online

27 de agosto 2024
Por CNA

Brasília (27/08/2024) – A CNA participou, na segunda (26), de um evento online promovido pela Federação de Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (Faec) que discutiu os impactos da brucelose bovina na cadeia da pecuária no estado.

O assessor técnico de Bovinocultura de Leite da Confederação, Guilherme Dias, destacou a importância do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Animal para o Ceará e frisou que é importante a união de todas as instituições no combate à doença.

"Precisamos replicar as iniciativas de sucesso que fizeram com que a prevalência da doença caísse em algumas regiões, como em Santa Catarina, por exemplo. Foi um esforço que foi feito a muitas mãos, com atuação conjunta de entidades e a participação do setor produtivo e do produtor rural, que fez seu dever de casa."

Dias ressaltou que a brucelose é um tema que já vem sendo discutido há muitos anos e que a vacinação dos rebanhos é a principal forma de combate à doença.

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“Nós temos uma normativa que determina a obrigatoriedade da vacinação e precisamos que o setor como um todo encampe essa ação, justamente como forma reduzir a prevalência, beneficiando não só o Ceará, mas o país como um todo.”

Segundo Dias, a brucelose é uma doença que não traz prejuízos apenas pela redução do desempenho produtivo, aborto ou morte dos animais, mas perdas extremamente relevantes em relação à saúde pública.

"Famílias podem ter problemas reprodutivos em função do contato com animais contaminados. Em se tratando do conceito de saúde única, todos nós devemos ser combatentes dessa enfermidade. E como a gente combate? Realizando a vacinação."

Para o técnico, existem diferentes níveis de maturidade nos estados brasileiros em relação à implementação do programa de erradicação da doença, mas a medida mais urgente e necessária é a vacinação dos animais.

Na avaliação de Guilherme Dias, é necessário também garantir o acesso ao imunizante e a disponibilidade de médicos veterinários cadastrados e atuantes nos estados para a vacinação.

“A administração pública também exerce papel fundamental, mantendo a vigilância sobre as boas práticas e monitorando a aplicação do programa nacional nos estados por intermédio das agências de defesa agropecuária.”

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