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Maracujá, manga e açaí: assistência do Senar Goiás melhora renda de fruticultores de Flores de Goiás
Produtor que faz parte do Projeto de Fruticultura Irrigada do Vão do Paranã alcança bons resultados por meio da Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Senar Goiás
Produtor que faz parte do Projeto de Fruticultura Irrigada do Vão do Paranã alcança bons resultados por meio da Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Senar Goiás
A 440 quilômetros de Goiânia, no município de Flores de Goiás, no Nordeste do Estado, Edgar Sousa dos Santos aproveita cada metro quadrado dos 21 hectares da propriedade. Três deles são ocupados por plantas frutíferas. O maracujá está em plena produção. Manga, caju e açaí ainda estão em desenvolvimento e são as próximas apostas. Ele nasceu na roça, no Maranhão, passou quase toda a juventude no estado, depois foi para Brasília, onde trabalhou como pedreiro. Mas o sonho sempre foi voltar para o campo. Realização que conseguiu há seis anos, quando foi beneficiado com um lote de terras pela reforma agrária.
“Eu saí da roça, mas nesse curto período em que trabalhei como pedreiro, sempre dizia que a roça nunca saiu de mim e foi uma grande alegria quando retornei tendo meu pedaço de chão. Inicialmente, eu comecei a plantar hortaliças, mas passei a me interessar por fruticultura e resolvi participar do Projeto de Fruticultura Irrigada do Vão do Paranã. É um projeto do Governo de Goiás e tem vários parceiros. Por exemplo, a Codevasf [Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba] realizou a doação da estrutura de irrigação e espaldeira para um hectare de maracujá e a irrigação para um hectare de manga, e nós os produtores, realizamos um financiamento para custear as demais despesas da implantação desta área, no valor de R$ 40 mil. Eu me animei em entrar nesse negócio, porque um dos parceiros do projeto é o Senar Goiás. E é com ajuda do técnico de campo, Álvaro Mota, que estou indo bem com o acompanhamento da Assistência Técnica e Gerencial (ATeG)”, explica Edgar.
O produtor passou a ser assistido pelo Senar Goiás em fevereiro de 2022. Na época, o técnico de campo que o atendia era o Luiz Francinelio, que o acompanhou até 2023, quando Álvaro Mota assumiu. “A assistência técnica do Senar acompanha o produtor do início à implantação do projeto em sua propriedade, auxiliando com adubação de cobertura, controle de pragas e doenças, manejo de condução da lavoura. Assim como o acompanhamento da parte gerencial de comercialização dos produtos. Atualmente, ele está com o talhão de manga com 10 meses de plantio, onde apresenta um bom desenvolvimento inicial. Já o talhão de maracujá está com nove meses de plantio e já está em fase de produção, sendo que foi plantado no mês de outubro e iniciou a colheita no mês de março de 2023, estando com cinco meses de plantio. Até o momento já foram colhidas mais de 10 toneladas de frutos de maracujá e já gerou uma renda bruta superior a R$ 40 mil”, detalha Álvaro.
O manejo das plantas é feito pelo Edgar e pela esposa Luciana Sousa. Ela ajuda em todas as etapas, mas em especial na polinização das flores. Após a colheita, depois que uma parte das frutas é vendida in natura, ela aproveita a outra para a fabricação de polpas, ampliando assim as possibilidades de lucro do casal.
“Nós estamos muito felizes com os resultados que estamos tendo. Já melhoramos nossa vida desde que começamos a colher o maracujá. As orientações do Senar no controle de pragas, na adubação são essenciais para uma boa produção. Mesmo que a gente cresça na roça plantando, cada cultura tem suas exigências e quando se fala de fruta, tem muitas coisinhas que se a gente não se atentar pode significar prejuízo. Ainda mais que é uma área que exige muita mão de obra, o que na região não é fácil de encontrar. Então, estamos indo bem com esse acompanhamento do Senar”, reforça Edgar.
A ATeG do Senar Goiás, neste projeto, tem foco em adubação, manejo fitossanitário, condução da lavoura e na parte gerencial. Também é realizado o planejamento para que o produtor possa alcançar melhor resultado nestes dois anos de ATeG. “Foi implantado também uma área de 0,5 hectares de açaí na propriedade do Edgar em meados do ano de 2022. Atualmente, as plantas apresentam um bom desenvolvimento e devem iniciar a produção em 2025, com mais uma fonte de renda”, relata o técnico de campo.
O Senar Goiás está sempre estimulando o crescimento da fruticultura no estado de Goiás. Os interessados podem buscar a assistência, que é gratuita no Sindicato Rural de cada município. É oferecida em duas modalidades: uma para a área de cultivo e outra para o beneficiamento das frutas, por meio da agroindústria. Há ainda cursos técnicos com duração de dois anos e meio, os de qualificação que podem ser feitos em até uma semana, além de opções em EaD. Para conhecer acesse os sites: https://sistemafaeg.com.br/sen...; https://etec.senar.org.br/ e https://ead.senargo.org.br/programa/producao-vegetal
Comunicação Sistema Faeg/Senar