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Interação entre Senar Jovem e ATeG reforça o aprendizado em campo
Aluna Maria Micaely Melo, mora no povoado São Miguel em Propriá, é filha de produtor de arroz e o trabalho no campo, já faz parte da família
Por: Samara Fagundes
Fonte: Ascom Sistema Faese/Senar
O curso profissionalizante Senar Jovem em aquicultura levou os alunos para visitar uma das propriedades assistidas pela Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) no município de Propriá, região do Baixo São Francisco sergipano.
A produção de camarão da produtora Diana Kelner, foi o foco da aula prática do último sábado (13), com o acompanhamento do técnico de campo Jefté Vieira, que mostrou todo o sistema de produção, desde a alevinagem e desova dos camarões, aos cuidados com o solo para maior produtividade na criação do crustáceo. “Essa interação é importante para mostrar que eles são capazes de adquirir conhecimentos técnicos e no futuro próximo, eles poderão fazer exatamente o que faço! Se tornar um técnico”, explica o técnico de campo da ATeG, que realiza uma visita técnica mensal à propriedade, para ajustar soluções que possam aumentar a produtividade.
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A aluna Maria Micaely Melo, mora no povoado São Miguel em Propriá, é filha de produtor de arroz e o trabalho no campo, já faz parte da família, mas ela decidiu ir além, pensou na produção de camarão e peixes, e logo, surgiu a oportunidade do curso do Senar Jovem em Aquicultura. “Eu aprendo muito, tanto nas aulas online durante a semana, quanto nas visitas aos sábados, tocar e ver na prática me surpreende. Agora é focar em conseguir um emprego ou até mesmo, com o aprendizado, me tornar uma produtora”, ressalta satisfeita.
A coordenadora pedagógica do Senar, Carla Aparecida, acompanhou a visita do Senar Jovem e conferiu de perto o processo de ensino aprendizagem na prática. “Foi muito relevante para os alunos correlacionarem os conteúdos trabalhados no formato on-line, com a prática. Perceberem enquanto alunos e moradores da região a importância de realizar e manter o gerenciamento, seguir um cronograma e o acompanhamento da atividade. Todo esse cuidado é fundamental, pois impacta no processo de desenvolvimento rural.”, reforça a coordenadora sobre a missão do curso profissionalizante.