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Pará

Fomento ao agronegócio foi tema de reunião entre Sistema Faepa/Senar, BID, GIZ, CVM e instituições parcerias do setor
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19 de fevereiro 2020

Por: Lorena Daibes

Fonte: www.sistemafaepa.com.br

O fomento ao agronegócio, um dos setores que mais cresce no Pará, foi o tema central de um encontro na segunda-feira, 17 de fevereiro, entre gestores do Sistema Faepa/Senar e representantes do Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID, a Agência Alemã para Cooperação Internacional – GIZ e a Comissão de Valores Mobiliários – CVM. O evento aconteceu no Ed. Palácio da Agricultura e contou com a presença do superintendente Federal de Agricultura do Mapa, Luís Pinto de Oliveira, da superintendente da Ceplac, Maria Goretti Gomes, do superintendente do Senar, Walter Cardoso, do vice-presidente da Faepa, Vilson Schuber, diretores e assessores técnicos do Sistema Faepa/Senar, além de gestores de instituições ligadas ao setor produtivo.

O presidente da Faepa, Carlos Xavier, fez uma explanação sobre as vantagens competitivas do estado do Pará e, em seguida, a assessora técnica Eliana Zacca fez uma apresentação sobre o panorama do agronegócio paraense, destacando os números de produção. O Pará é o maior produtor nacional de açaí, abacaxi, cacau, dendê, mandioca, pimenta do reino. Na pecuária, é o maior produtor de bubalinos do país e o quarto maior rebanho bovino. Eliana falou ainda sobre as oportunidades de investimento no estado e dos Polos de Produção.

O superintendente da Comissão de Valores Mobiliários – CVM, José Vasco, apresentou o Laboratório de Inovação Financeira, parceria ABDE-BID-CVM para a Sustentabilidade, instância criada pelas instituições para impulsionar o debate e a criação de ferramentas financeiras que permitam o avanço do desenvolvimento sustentável no país.

A CVM montou um Laboratório de Inovação Financeira (LAB) do qual participam 160 entidades e 460 pessoas, divididas em quatro grupos de trabalho, que buscam soluções para o país e como o mercado de capitais pode financiar o alcance dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). “É importante que o mercado de capitais esteja bem preparado e antenado para que possa desempenhar esse papel de canalizador desses investimentos. A gente está falando de uma agenda verde e sustentável que se traduz, na verdade, para a gente, em investimento para o país”, avalia Vasco.

Um grupo do LAB voltado a finanças sociais tem como foco estudar soluções para financiar negócios que têm impacto social positivo, em geral, de menor valor. “No momento, há uma discussão sobre como facilitar o uso do mercado de capitais para esse financiamento, por meio de uma combinação de diferentes fontes de recursos, ou seja, como se pode desenhar um modelo que facilite o investimento privado em um negócio de impacto social”, explicou.

O especialista Líder de Mercados Financeiros da Divisão de Conectividade, Mercados e Finanças (CMF/IFD) do BID no Brasil, Luciano Schweizer, falou sobre a importância de ser criado um grupo de trabalho para que possam trabalhar em parceria com os especialistas do Agro. Luciano elogiou ainda o Projeto Preservar, lançado em 2008 pela Faepa.

Sebastian Sommer, da Agência Alemã para Cooperação Internacional – GIZ, falou sobre a importância do financiamento verde e sustentável para que o Brasil possa atingir mais rapidamente os objetivos nacionais e internacionais relacionados ao clima e ao desenvolvimento.

O economista e assessor técnico da Faepa, Mário Ribeiro, fez suas considerações a respeito do assunto falando sobre a realidade da Amazônia. Em seguida, o assessor técnico Cláudio Ribeiro, elogiou a iniciativa da reunião. Para o assessor técnico Fabrício de Paula, é muito importante o aproveitamento do capital humano. Na seqüência, o empresário e conselheiro do Sistema Faepa, o pecuarista Paulo Costa, a superintendente Ceplac, Maria Moretti Gomes, e o superintendente Federal de Agricultura do Mapa, Luís Pinto de Oliveira, fizeram suas observações a respeito do tema. Ao final, o vice-presidente da Faepa, Vilson Schuber, destacou a importância das ações do Senar no estado do Pará, sobretudo na assistência técnica e gerencial, e concluiu que, com união e parcerias o agronegócio vai avançar e trazer ainda mais riquezas para o estado do Pará.

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