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CNA participa do lançamento do Boletim da Aquicultura em Águas da União
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Publicação do Ministério da Pesca e Aquicultura apresenta dados do setor referentes a 2023

7 de novembro 2024
Por CNA

Brasília (07/11/2024) – A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) esteve presente no lançamento do Boletim da Aquicultura em Águas da União 2023, promovido pelo Ministério da Pesca e Aquicultura nesta quinta-feira (7), em Brasília.

Francisco Farina, presidente da Comissão Nacional de Aquicultura da CNA, compôs a mesa de abertura do evento e enfatizou a relevância da parceria entre as instituições do setor para fortalecer a aquicultura como uma atividade sustentável e estratégica para o Brasil.

“O potencial de nossas águas é vasto e ainda inexplorado. Com uma política voltada ao aproveitamento dessas riquezas, temos uma oportunidade única para impulsionar o desenvolvimento econômico, gerar empregos, renda e segurança alimentar para milhões de brasileiros”, destacou Farina.

O presidente da comissão ressaltou que é fundamental garantir o crescimento do setor de forma equilibrada e respeitosa com o meio ambiente, preservando os recursos naturais para as futuras gerações.

“Estamos comprometidos em colaborar efetivamente, oferecendo suporte técnico e estratégico para que esta iniciativa seja um marco no desenvolvimento sustentável da aquicultura brasileira,” declarou Farina.

Ele também destacou o compromisso da CNA em atuar ao lado das demais entidades do setor para construir um caminho de prosperidade para a aquicultura nacional, com impactos positivos para a economia e o fortalecimento do papel do Brasil no cenário global.

Francisco Farina, presidente da Comissão de Aquicultura da CNA. Francisco Farina, presidente da Comissão de Aquicultura da CNA.

“Agradeço ao Ministério da Pesca e Aquicultura e a todos os envolvidos por tornarem este projeto uma realidade. Que este seja o início de uma nova era para a aquicultura brasileira,” concluiu.

A secretária Nacional de Aquicultura, Tereza Nelma, salientou que políticas públicas eficazes são construídas com dados, diálogo e parcerias, destacando os esforços do ministério em articular-se com outras pastas e instituições, nacionais e internacionais, para tornar a aquicultura um “gosto popular”.

“A aquicultura é praticada em todo o país e é uma poderosa ferramenta de combate à fome. Fortalecendo o pequeno produtor, promovemos também o médio e o grande, formando uma cadeia produtiva robusta e integrada”, afirmou a secretária.

Publicação – O Boletim da Aquicultura em Águas da União indica que, em 2023, o Brasil produziu 123.998,53 toneladas de pescado nas águas da União, sendo 116.130,50 toneladas de peixes, 7.201,63 toneladas de moluscos bivalves e 666,40 toneladas de macroalgas. No mesmo período, foram gerados 3.357 novos postos de trabalho, correspondendo a um emprego para cada 36 toneladas de produção.

O documento também destacou o aumento da participação feminina no setor, com um crescimento de 17% no número de mulheres atuantes em comparação a 2022.

*Com informações do Ministério da Pesca e Aquicultura

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