CNA participa de evento sobre negócios nos países árabes e mercado Halal
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Projeto Comprador é realizado até o fim da semana em São Paulo
Brasília (07/08/2024) – A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) participou do Projeto Comprador – Halal do Brasil, realizado de 5 a 9 de agosto, na sede da Câmara de Comércio Árabe Brasileira (CCAB), em São Paulo.
O objetivo do projeto é criar oportunidades para abertura de mercado e consolidação de negócios nos países árabes e mercado Halal, por meio de rodadas de negócios e estreitamento de contato com potenciais parceiros comerciais.
O evento contou com seminário e rodadas de negócios entre empresas brasileiras e importadores islâmicos. A assessora de Relações Internacionais da CNA, Elena Castellani, acompanhou a discussão sobre oportunidades de negócios para mulheres no mercado Halal e como o selo Halal se relaciona com as práticas ESG.
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“Foi uma excelente oportunidade para estreitar nossos laços com o trabalho da Câmara de Comércio Árabe Brasileira e gerar ainda mais negócios para os produtores brasileiros no exterior”, afirmou.
Segundo Elena, o mundo árabe representa um mercado em crescimento com uma demanda significativa por alimentos. “A população árabe é grande e tem um poder de compra crescente”, disse.
Durante o Projeto Comprador, foi destacado como a certificação Halal está intimamente ligada às práticas de ESG (Environmental, Social, and Governance) e não se restringe apenas às exigências alimentares, mas também inclui critérios rigorosos de produção sustentável e ética, alinhando-se aos princípios de ESG de várias maneiras.
A assessora explicou que os negócios femininos, geridos por mulheres, estão presentes em todos os serviços que podem ser certificados Halal (moda, turismo, cosméticos e produção de alimentos). Contudo, por desconhecimento em relação à diferença com a cultura brasileira, acredita-se que esse mercado não seja amigável para mulheres.
“O mercado árabe e Halal é favorável à presença feminina. Existe uma forte rede de apoio entre mulheres muçulmanas, incluindo associações empresariais e comunitárias que incentivam e apoiam esse tipo de empreendedorismo”, destacou Castellani.