CNA debate resiliência dos sistemas alimentares no Fórum do Agronegócio
Evento foi realizado na segunda (18), em Londrina (PR)
Brasília (19/09/2023) – O diretor técnico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Bruno Lucchi, participou, na segunda (18), do Fórum do Agronegócio 2023, que aconteceu em Londrina (PR).
O evento, realizado pela Sociedade Rural do Paraná (SRP), reuniu representantes dos governos federal e estadual, setor produtivo, parlamentares e especialistas brasileiros e internacionais para debater o protagonismo mundial do Brasil sobre o tema “Produzir e Conservar”.
Lucchi participou da mesa-redonda ““Resiliência dos sistemas alimentares: fortalecer do local para o global”, em que abordou a atuação do Sistema CNA na defesa dos produtores rurais e os pontos mais importantes para manter a competitividade do setor.
O diretor destacou o compromisso do país com a sustentabilidade, afirmando que o Brasil já é referência na produção sustentável de alimentos e energia. “Quando formos lá fora, temos de mostrar o que temos de melhor para o mundo, porque temos uma produção sustentável que alinha produção e preservação”.
Lucchi acrescentou que o país, para se manter no atual patamar de sustentabilidade, deve seguir na vanguarda da pesquisa, ter assistência técnica para mais produtores e dar incentivos de crédito para a incorporação de tecnologias.
Segundo ele, a discussão sobre tecnologias na produção tem ganhado cada vez mais força, sobretudo em um momento que o mundo vive um desafio de adaptação às mudanças climáticas.
Neste contexto, ressaltou, o Brasil é exemplo para o resto do mundo. Ao contrário de países europeus, que quiseram adotar mudanças abruptas na questão energética, mas, com a guerra entre Rússia e Ucrânia, tiveram de intensificar o uso de carvão para produção de energia, sem base científica.
“Temos de trabalhar com a ciência, principalmente no processo de adaptação às variações do clima. Então toda discussão tem que ser norteada pela ciência, sem ideologia e sem questões que não agregam na construção de um futuro que garanta a segurança alimentar e energética para quase 10 bilhões de habitantes, porque é essa população que nós vamos ter 2050”
Lucchi também reforçou a importância do agro para a sociedade e a importância do setor para garantir a segurança alimentar no mundo, além de abastecer a população brasileira e contribuir para o desenvolvimento do interior do país.
“Se temos um agro forte, o Brasil ganha e a sociedade deve se apropriar desses ganhos e ter orgulho de ter um setor forte”, frisou.
A abertura teve a presença do presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Pedro Lupion, do governador do Paraná, Ratinho Júnior, dos ministros Carlos Fávaro (Agricultura) e Waldez Góes (Desenvolvimento Regional), do senador Sergio Moro, e do presidente da SRP, Marcelo Janene El-Kadre.
Um dos pontos altos do encontro foi a Conferência Magna “O Brasil e sua liderança mundial: perspectivas e desafios”, proferida pelo cientista paquistanês Rattan Lal, vencedor do Prêmio Nobel da Paz em 2007 e do Prêmio Mundial da Alimentação 2020.
Lal ganhou reconhecimento mundial por trabalhos voltados para a agricultura regenerativa e sustentável e para a conservação do solo como fator-chave para questões globais como a adaptação às mudanças climáticas e a segurança alimentar a partir do uso correto e da valorização e conservação do solo.
O Fórum também debateu outros temas como “Alimentos, fibras e energias renováveis: a integração das cadeias produtivas, a demanda por investimentos e as práticas sustentáveis” e “Futuro alimentar sustentável: o Brasil e a produção de alimentos frente ao mundo”.
Assessoria de Comunicação CNA
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