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CNA debate liderança do Brasil na segurança alimentar mundial
Diretora de Relações Internacionais participou do Congresso da Andav, em São Paulo
Brasília (08/08/2024) – A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) participou do Congresso Andav 2024, promovido pela Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários, de 8 a 10 de agosto, em São Paulo.
O evento, que tem como tema central “Agroeconomia brasileira em primeiro lugar”, conta com debates sobre temas estratégicos e melhores práticas para o desenvolvimento do profissional de agro e uma área de exposição com mais de 220 marcas do setor.
A diretora de Relações Internacionais da CNA, Sueme Mori, foi uma das palestrantes do painel “Produção, Mercado e Exportação: a Liderança do Brasil na Segurança Alimentar”, junto com o presidente da Abag, Caio Carvalho, e a diretora executiva do CEBC, Claudia Trevisan. O professor Marcos Fava moderou a discussão.
Durante o painel, Sueme Mori, falou sobre os mercados prioritários para o agro brasileiro nos próximos anos. Ela citou dados do relatório da OCDE e da FAO, que aponta que o consumo mundial de alimentos deve crescer 1% nos próximos 10 anos e desse total, a Índia vai responder por 20%.
“A Ásia é um importante mercado para o Brasil e para o agro exportador e tem expectativa de crescer cada vez mais”, disse.
Segundo a diretora, o cenário futuro do mercado internacional é desafiador, diante do aumento de medidas protecionistas, regulações unilaterais e exigências ambientais que impactam diretamente o fluxo de comércio.
“Essa discussão sobre rastreabilidade e sustentabilidade na cadeia de alimentos não é algo isolado, vindo apenas da Europa. Os países europeus estão fazendo esse movimento de forma unilateral, mas é uma tendência é mundial”, afirmou Sueme.
Em sua apresentação, ela também destacou o papel dos distribuidores de insumos agrícolas e veterinários nesse processo, principalmente em levar informações para o produtor sobre as tendências.
Por fim, a porta-voz da CNA relembrou a importância de o Brasil participar de debates e fóruns mundiais, considerando hoje o protagonismo no fornecimento de alimentos. “Nós também temos que ser protagonistas nas mesas de debates para definição de normas e regulações do comércio”.