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CNA debate ações que auxiliam produtor rural a conviver com a seca no Semiárido
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Entidade apresentou Projetos Forrageiras para o Semiárido e Biomas na reunião do Agropacto em Quixadá (CE)

10 de abril 2019
Por CNA

Brasília/DF (10/04/2019) – A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) participou, na terça (9), da reunião do Pacto de Cooperação da Agropecuária Cearense (Agropacto), em Quixadá, para falar sobre as ações do Sistema CNA que auxiliam o produtor a conviver com a seca do Semiárido.

O Agropacto é um seminário itinerante promovido quinzenalmente pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (FAEC) onde são debatidos diversos temas de interesse do produtor cearense. O evento aconteceu na Câmara de Dirigentes Lojistas de Quixadá e contou com a presença do presidente da Federação, Flávio Saboya.

Flávio Saboya, presidente da FAEC ao centro.

André Sanches, secretário executivo do Instituto CNA, apresentou os resultados do Projeto Forrageiras para o Semiárido, e Cláudia Rabello, coordenadora executiva do Projeto Biomas, falou sobre a iniciativa na Caatinga.

"É importante passar os resultados preliminares do projeto já com base na primeira coleta com respaldo da Embrapa para gente poder ver como está o comportamento nesse primeiro ano de coleta de dados do Forrageiras,” disse Sanches.

André Sanches, secretário executivo do Instituto CNA

“Os produtores receberam muito bem e positivamente os resultados. Todos têm ciência da importância de se analisar e propor alternativas de material forrageiro para a pecuária do Semiárido.”

O Forrageiras para o Semiárido foca em avaliar o potencial produtivo e a adaptação das plantas forrageiras às condições climáticas do semiárido para recomendação de novas opções de fonte de alimento para os rebanhos.

Já o Projeto Biomas é uma parceria com a Embrapa em que são realizados estudos para viabilizar soluções com árvores para a proteção, recuperação e o uso sustentável de propriedades rurais.

“Antes, onde está instalado o projeto, o produtor possuía poucas variedades de espécies árvores. Hoje, com o Biomas, há uma grande variedade que permite usos múltiplos na sua propriedade”, destacou Cláudia Rabello.

Segundo Cláudia, como o Biomas usa sistema integrado (árvore, pasto e culturas anuais), o produtor pôde recuperar várias áreas que antes eram degradadas e hoje se mostram produtivas e servem como modelo para outras propriedades da região.

“Os projetos são muito importantes para ajudar a conter a desertificação da região e para que o produtor tenha uma reserva técnica que garanta alimento para o rebanho e não passe aflição em momentos difíceis” afirmou o pecuarista de corte Luiz Mendes de Sousa Andrade.

Após o debate, uma comitiva, com a presença de representantes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), visitou a Unidade de Referência Tecnológica no município de Ibaretama, onde são desenvolvidas pesquisas do Projeto Forrageiras para o Semiárido e do Projeto Biomas.

“Na URT as duas variedades do sorgo deram resultados bastante interessantes nessa primeira análise. Já o milho, como a gente previa, teve um resultado aquém do esperado porque é muito dependente de chuva, embora tenha tido uma pluviosidade média aproximada de 800 milímetros nos 12 meses, nem isso foi suficiente para fazer o milho ter um desenvolvimento adequado”, explicou André Sanches.

“As palmas foram razoavelmente bem. Isso tudo é preliminar ainda, daqui a dois anos, nas próximas duas coletas, poderemos recomendar um material de uma maneira mais assertiva ao pecuarista do Semiárido,” ressaltou.

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