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Sistema CNA/SENAR promove 4ª edição do Programa Diplomatas no Campo
Objetivo do encontro é aproximar os futuros representantes do Brasil no exterior do setor agropecuário brasileiro
Brasília (14/03/2019) – Na abertura da 4ª edição do Diplomatas no Campo, o presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, afirmou que o programa é uma oportunidade para que diplomatas que estarão à frente de negociações internacionais conheçam a realidade da agropecuária brasileira, o trabalho eficiente dos produtores rurais e os desafios que ainda precisam ser superados pelo setor.
O programa Diplomatas do Campo é uma parceria da CNA com o Ministério das Relações Exteriores para aproximar os futuros representantes do país no exterior do setor agropecuário brasileiro. Mais de 30 alunos do curso de formação de diplomatas do Instituto Rio Branco participaram na quinta (14) de palestras de especialistas sobre o setor. Na sexta (15) o grupo irá a campo conhecer in loco a produção de hortaliças e cultivares de soja.
“Isso é muito motivador, nós podemos esclarecer como tudo é feito no campo. A CNA é a casa do agronegócio, pois o nosso potencial não é só da porteira pra dentro, há muito mais da porteira pra fora. E os diplomatas sem dúvida são os nossos desbravadores de mercados”, afirmou João Martins na abertura do evento.
Presidente da CNA, João Martins e embaixadora e diretora-geral do Instituto Rio Branco, Gisela Padovan
Para a embaixadora e diretora-geral do Instituto Rio Branco, Gisela Padovan, essa parceria com a CNA é fundamental, pois daqui alguns anos os diplomatas estarão espalhados pelo mundo representando os interesses do Brasil. “Eles precisam ter contato com um dos setores mais dinâmicos da economia brasileira e conhecer sua força e seus desafios. Dessa forma eles estarão aptos para defender com segurança esse setor pujante”.
Aos discursar também na abertura do evento, o diretor-geral do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, Daniel Carrara, afirmou que essa interação esclarece aos diplomatas como o setor, com sua competência, é motivo de orgulho para o país. E como o Senar, ao longo dos anos, contribuiu para essa eficiência levando assistência técnica e gerencial ao campo com um “exército de técnicos”.
“O nosso compromisso é apoiar o setor para que ele produza cada vez mais com qualidade”, afirmou Carrara.
Diretor-geral do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, Daniel Carrara
O vice-presidente da CNA e presidente da Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba, Mário Borba, falou dos desafios da região Nordeste e a atuação da CNA para atender os produtores do semiárido. “O papel da CNA é focar no desenvolvimento do país, consequentemente do Nordeste, investindo em capacitação e assistência”.
Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba, Mário Borba
Na avaliação do diretor do Departamento de Promoção do Agronegócio do Itamaraty, Alexandre Ghisleni, os diplomatas em formação precisam se engajar e tratar de maneira estratégica a política externa do agronegócio.
“Quem trabalha com promoção comercial deve entender todas as questões que estão por trás de um segmento. Não temos que encarar o agro apenas como um setor que se destaca na balança comercial, mas enxergá-lo como uma ponte para um projeto de desenvolvimento e fortalecimento da economia brasileira”.
Diretor do Departamento de Promoção do Agronegócio do Itamaraty, Alexandre Ghisleni
De acordo com o superintendente técnico da CNA, Bruno Lucchi, o programa Diplomatas no Campo serve para despertar o conhecimento dos alunos sobre questões fundamentais do agro. “Em uma negociação comercial, precisamos de representantes que saibam o que acontece desde lá na ponta, da porteira pra dentro, até o destino final de um produto agropecuário”.
A superintendente de Relações internacionais da CNA, Lígia Dutra, abriu o ciclo de palestras do dia e falou dos principais desafios e oportunidades no comércio mundial de bens agropecuários e a situação do Brasil nas negociações internacionais.
“O Brasil chama atenção por possuir o maior saldo positivo na balança comercial do agro. Hoje exportamos para mais de 190 países, mas ainda precisamos conquistar novos mercados e concluir acordos que estão em processo de negociação há anos”.
Superintendente de Relações internacionais da CNA, Lígia Dutra, conduz palestra
Lígia explicou que o país está em busca de novos acordos comerciais com compradores potenciais, como Coreia do Sul, México, Canadá e Japão. Além de ampliar a pauta exportadora para a China e Estados Unidos. “A China é o nosso principal parceiro comercial e temos uma pauta muito concentrada de soja. Mas a ideia é diversificar os produtos e aumentar o volume das exportações”.
Ao longo do dia, os diplomatas também assistiram às palestras sobre competitividade econômica e desenvolvimento social, desafios para o transporte e armazenamento de grãos, revolução da biotecnologia no meio rural, agricultura e meio ambiente e qualidade e segurança da pecuária no Brasil.
O coordenador de assuntos Econômicos da CNA, Renato Conchon, a diretora-executiva do Conselho de Informações sobre Biotecnologia, Adriana Brondani, o coordenador de Sustentabilidade da CNA, Nelson Ananias, a coordenadora de Produção Animal da CNA, Lilian Figueiredo e a assessora técnica Comissão Nacional de Logística e Infraestrutura da CNA, Elisangela Pereira, também foram os palestrantes do evento.
Ao longo das quatro edições do programa, mais de 100 diplomatas foram capacitados.
Assessoria de Comunicação CNA
Fotos: Tony Oliveira
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