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Senar/PI promove curso de meliponicultura em Bela Vista do Piauí
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Ao longo do curso, uma gama diversificada de tópicos foi abordada, incluindo a importância da conservação das abelhas e das matas nativas
Por: Sistema FAEPI SENAR/PI
O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – SENAR/PI realizou o primeiro curso de meliponicultora, no município de Bela Vista do Piauí. Foram três dias de curso para uma turma de 15 alunos, todos associados a AMBV-PI (Associação de Meliponicultoras e Meliponicultores de Bela Vista do Piauí).
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A meliponicultura é a criação racional de abelhas nativas sem ferrão. O curso proporcionou a oportunidade de fomentar a prática da criação das abelhas nativas da caatinga piauiense de forma sustentável, observando as potencialidades locais de flora e fauna e a agregação de valor da renda dos pequenos produtores rurais, visto que a atividade proporciona, além da conservação das espécies de abelhas nativas, a venda dos produtos das colmeias como o mel, a própolis e o pólen na complementação da renda da agricultura familiar e contribui para melhoria da qualidade de vida pelo contato e observação da mata local.
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Dalila Meneses enfatiza que trabalhar com as abelhas não apenas proporciona ganhos financeiros, mas também recompensas emocionais àqueles que desenvolvem um profundo vínculo com a natureza. “A conscientização sobre a necessidade de preservar as abelhas nativas em um ambiente de mata nativa preservada se torna uma lição inestimável”, explica.
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Ao longo do curso, uma gama diversificada de tópicos foi abordada, incluindo a importância da conservação das abelhas e das matas nativas, a biologia das abelhas, os diversos tipos de abelhas nativas presentes tanto no Brasil quanto no ecossistema local, e a relevância das abelhas do ponto de vista ambiental, social e econômico.
Questões legais, o calendário meliponícola, a arquitetura dos ninhos das abelhas nativas, modelos de caixas para criação racional, a produção de ninhos isca para captura de enxames na natureza, visitas a meliponários, e propostas para o cadastramento (CTF- Cadastro Técnico Federal) dos meliponários junto ao IBAMA foram temas cuidadosamente explorados.
Além disso, foram discutidos planos para ações futuras, como a instalação de um viveiro voltado para a produção de plantas nativas da caatinga e cursos para o beneficiamento dos produtos das abelhas (mel, pólen e própolis).
Dalila ressalta a dedicação unânime dos participantes ao desenvolvimento dessa atividade no município. “Todos bem comprometidos com o desenvolvimento da atividade no município, preocupados não só com o econômico, mas também com os cuidados e respeito a preservação e conservação das abelhas. Alguns com bons conhecimentos prévios da atividade e outros buscando se aprimorar mais ainda nas técnicas de manejo”, afirma.