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Programa do SENAR-PR auxilia jovem a descobrir qual carreira seguir
Conheça a história do jovem Gabriel Aparecido Vallus, 21 anos, de Ubiratã, região Oeste do Paraná
Por: Comunicação Social – Sistema FAEP/SENAR-PR
O primeiro emprego a gente nunca esquece! É ali que o destino nos dá a chance de testar nossas capacidades e onde começam os primeiros passos de uma nova jornada rumo à realização profissional. O SENAR-PR faz parte de diversas relatos desse tipo, servindo muitas vezes de porta de passagem entre o aprendizado e a profissão. Algumas destas histórias são coroadas com o brilho da amizade entre professor e aluno.
Essa relação fez com que o jovem Gabriel Aparecido Vallus, 21 anos, de Ubiratã, região Oeste, mandasse uma mensagem para a instrutora do SENAR-PR, Greice Mamus, que havia sido sua professora no programa Jovem Agricultor Aprendiz (JAA). O conteúdo era para informar que havia conquistado seu primeiro emprego na área da agronomia.
O jovem que havia cursado o JAA em 2016, quando tinha 16 anos, hoje cursa agronomia no Centro Universitário Fundação Assis Gurgacz (FAG), em Cascavel. Recentemente, Vallus foi contratado como promotor de campo por uma empresa representante de sementes na qual começou como estagiário. Tão logo obteve essa vitória, decidiu dividi-la com a ex-professora e mentora em um momento tão importante da vida, quando os jovens estão descobrindo suas vocações e escolhendo qual carreira seguir.
Filho e neto de agricultores, Vallus demonstrou desde cedo gosto pela atividade rural. “Sempre gostei de acompanhar meu pai no sindicato rural, em dia de campo e reuniões”, conta. No JAA, ele encontrou a oportunidade de aprofundar ainda mais esses interesses, para ter a certeza de que queria construir seu futuro no campo, dando continuidade à senda do pai e do avô na lida com a terra.
Essa paixão foi percebida pela instrutora Greice, em sala de aula. “Ele sempre foi muito esperto, muito interessado, pesquisava, era o primeiro a fazer as atividades”. Na época, as aulas do curso ocorriam dentro do Sindicato Rural de Ubiratã. “Foi um curso focado nos filhos de produtores. O sindicato tem um contato muito forte não só com o produtor, mas com toda família”, enfatiza Greice.
Logo após o JAA, Vallus entrou na faculdade, cursando o período noturno, de modo a deixar o dia livre para ajudar o pai nas atividades envolvendo a produção de soja e milho na propriedade da família. Segundo o jovem, a vivência do JAA ajudou em diversos momentos posteriores, inclusive na vida acadêmica. “Na universidade, vários assuntos abordados eu já tinha visto nas aulas do JAA e depois, na vida profissional, ajudou muito na parte de relacionamento, como ter postura para conversar”, exemplifica.
Hoje, Vallus já participa de algumas decisões da fazenda e faz planos para o futuro. “Penso em começar a diversificar, trazer outras fontes de renda para a propriedade”. Ao lado do conhecimento, o jovem leva na alma outro vínculo promovido pelo programa, que o acompanhará para sempre. “A [instrutora] Greice foi tudo nesse curso, não só como profissional, mas como pessoa que me ajudou, me incentivou. Nunca vou esquecer dela”, finaliza o ex-aluno e profissional em início de carreira.