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Produtores de camarão de Sergipe melhoram produtividade com ATeG
Estado é o quarto maior produtor do crustáceo no País
Brasília (15/05/2023) – A região Nordeste é a maior produtora de camarões do País e representa mais de 99% da produção nacional. É lá, no estado de Sergipe, que produtores rurais conseguiram melhorar a produção e a renda com apoio da Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Senar.
Carlos Tadeu e o filho Júnior, do município de São Cristóvão, pensaram em desistir do negócio após prejuízos na atividade. Porém, com a chegada da assistência técnica as coisas começaram a mudar. De três tanques de produção, eles passaram para seis e estão contribuindo mais.
"Conseguimos mudar nossa realidade, mudar a produção, conseguimos gerenciar melhor a propriedade com controle de caixa, de gastos por tanque. Isso tem melhorado bastante a nossa vida e da família”, explica Júnior.
O pai, Carlos Tadeu, afirma que considera fundamental a continuidade do negócio familiar, desde que seja algo espontâneo. “Tenho certeza que com o aprendizado e no dia-a-dia lidando com a atividade dá uma segurança melhor para que eles sigam em frente produzindo um pouco melhor do que a gente fez lá trás”.
A família de Thiago Sobral, de Santo Amaro das Brotas, é uma das pioneiras na produção de camarões em Sergipe. O tio fundou a primeira associação de criadores do estado.
Mesmo com esse histórico, o produtor queria melhorar o negócio. "O maior gasto na produção do camarão é a ração e a gente conseguiu melhorar bastante na diminuição do FCA: ração x produção. Eu trabalhava com um quilo de ração para um quilo de camarão, hoje estou conseguindo reduzir esse FCA, estou gastando 0,7% de ração para produzir um quilo de camarão."
Segundo o técnico de campo, Gustavo Barros, com a implantação de tecnologias de controle e treinamento dos funcionários, o produtor conseguiu reduzir os gastos em 30%, trazendo um resultado importante para a economia da família.
"Hoje, através da Assistência Técnica, conseguimos identificar produtores que iriam desistir da sua atividade e também produtores que conseguiram reduzir o ciclo da produção, gerando mais lucratividade e mais valor ao seu produto”, avalia a coordenadora da ATeG no Senar Sergipe, Taynã Matos.
A história dos produtores foi ao ar na edição de sábado (13) do Programa Nosso Agro. Assista a reportagem na íntegra: https://www.youtube.com/watch?v=pG0Qeizg7MA
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