Minas Gerais
Mulheres no agro: de volta ao mercado após curso de Seringueiro
Por: SENAR MINAS
O curso de Seringueiro foi um marco na vida de duas trabalhadoras rurais de Prata. Mesmo com a pandemia, elas foram empregadas na região como sangradoras de seringueiras, após participarem do treinamento em Campo Florido, no segundo semestre do ano passado. Antes apenas admiradoras dos seringais que viam pela estrada, agora comemoram a renda que conseguem com a atividade.
Célia Gonçalves Mendes foi dispensada no início da pandemia e começou a correr atrás de outras oportunidades. Foi assim que conheceu os cursos do Sistema FAEMG/SENAR/INAES e ajudou a formar a turma para a capacitação, mesmo que em outro município.
Célia
“A equipe do Sindicato de Produtores Rurais de Campo Florido organizou tudo: cedeu uma casa para a gente ficar. Fomos muito bem recebidos. 90% do curso é na prática, o que ajuda demais a aprender as técnicas, e o instrutor está sempre à disposição, mesmo depois da capacitação. Foi uma mudança de vida! Além do mais, tento ajudar outras pessoas que, como eu, têm vontade de trabalhar com isso”, afirmou.
Cerca de 15 dias depois da capacitação, Célia já estava empregada no seu município. Hoje, meses depois, ela conta que se tornou referência para outras mulheres e homens que querem fazer o curso e para gerentes de empresas, que pedem indicações quando querem contratar.
Do curso para a carteira assinada
Quem também fez o curso e conseguiu uma recolocação no mercado foi Raquel Rodrigues Borges. Na semana seguinte ao treinamento, conseguiu emprego de carteira assinatura em Ituiutaba. Segundo ela, o que ajudou foi a postagem de fotos do curso nas mídias sociais dela.
Raquel (em primeiro plano, de preto)
“Um conhecido viu e disse que conhecia uma empresa que estava contratando. Fiz a seleção e passei. Mudamos de cidade e melhoramos de vida”. O que aconteceu com a Raquel inspirou o marido dela a se capacitar. Hoje, os dois trabalham juntos.
“Deus colocou o SENAR na minha vida, arranjou o curso em Campo Florido e, agora, trabalho sangrando seringueira. Foi tudo muito rápido! Estou muito feliz que posso tirar o meu sustento e da minha família da seringueira. Sou muito grata. Com o SENAR, só não aprende quem não quer”, destacou.