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Mestre pimenteira conta sua relação com as pimentas
Priscila Ávila faz diversos produtos derivados da pimenta e para isso, estuda e faz cursos como o Negócio Certo Rural do Senar
Brasília (08/08/2022) – Apaixonada por pimenta desde a infância, Priscila Ávila começou a produzir em casa, em Brasília (DF), nas horas vagas da vida de cantora. Hoje ela já não planta, mas se tornou mestre pimenteira e faz geleias, licor, temperos e molhos com a matéria-prima que vem de produtores de Anápolis e Cabeceiras, em Goiás.
"Experimentei pimenta pela primeira vez aos oito anos em uma pipoca. Era um molho leve, mas senti aquele formigamento nos lábios, achei muito gostoso e ficou na minha memória”, explica.
Ela conta que sempre foi incentivada pelo pai e estuda há mais de 12 anos as variedades de pimenta e formas de utilizá-las em diversos produtos. Inclusive, fez o programa Negócio Certo Rural (NCR), do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), em 2017, e também recebeu Assistência Técnica e Gerencial.
Segundo Priscila, ela é a única no mundo com a certificação de "mestre pimenteira" e sente orgulho disso. "Me sinto uma referência e um estímulo para várias mulheres fazerem o mesmo. Acho isso muito legal. Elas me ligam querendo ser mestres pimenteiras também”, afirma.
A variedade de pimenta é grande na produção de Priscila e três tipos, malagueta, comari e dedo-de-moça, ela compra do produtor rural Juscelito Leite Faria, de Anápolis.
"Temos mais de 30 variedades de pimentas, mas as mais procuradas hoje no mercado é a pimenta de cheiro, dedo-de-moça, malagueta, jalapenho, scorpion e comari do Pará”, destaca Faria.
Além da ardência, a pimenta traz diversos benefícios à saúde por ser rica em vitamina C e anti-inflamatória, aumentar a imunidade e prevenir doenças cardíacas. De acordo com Priscila Ávila, é possível medir o grau de picância das pimentas.
"Um cientista chamado Wilbur Scoville começou a diluir gotas de variadas espécies de pimenta em gotas de água com açúcar até zerar totalmente seu ardor. Ele descobriu que em uma jalapenho, por exemplo, a variação de 25 mil a 30 mil gotas de água com açúcar zeraria o ardor de uma gota dessa pimenta. E assim ele foi fazendo a escala que ficou conhecida como Escala de Scoville”.
Para quem quiser cortar o ardor de uma pimenta muito forte, a mestre pimenteira dá uma dica: tomar leite ao invés de água. "A água vai espalhar as moléculas da capsaicina na boca, vai passar o ardor, mas depois ele volta. Já o leite, ele envolve essas moléculas e ao engolir o ardor passa."
A história da mestre pimenteira foi ao ar no programa Nosso Agro. Assista a reportagem aqui .
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