Comissão de Equideocultura da CNA discute ações para 2025
Colegiado se reuniu na terça (25)
Brasília (27/03/2025) – A CNA vai trabalhar em 2025 para a instituição do passaporte equestre nos estados, afirmou a presidente da Comissão Nacional de Equideocultura, Cristiana Gutierrez, durante reunião do colegiado, na terça (25).
“Vamos trabalhar toda a pauta de interesse do setor, com foco em temas que já estamos discutindo desde o ano passado como o passaporte equestre, material genético e acompanhamento de projetos de lei que tramitam no legislativo a respeito da cadeia produtiva”, disse.
Uma das ações é a atuação das federações de agricultura e pecuária para instituição do passaporte equestre nos estados, seguindo o exemplo de São Paulo e Minas Gerais, que já possuem lei sancionando a criação do documento. O passaporte é usado para o trânsito de equídeos, com a identificação individual do animal e as informações de exames e vacinas obrigatórias.
A comissão também discutiu a Lei 15.021/2024 que trata do material genético de animais. A CNA vem atuando junto ao Ministério da Agricultura com subsídios técnicos para trabalhar, após regulamentação da lei, em normas complementares sobre a reprodução de equídeos, requisitos e escopo de trabalho dos fornecedores cadastrados e registrados para comercialização do material genético.
Outro ponto abordado na reunião foi a atualização da revisão do Estudo do Complexo do Agronegócio do Cavalo, documento do Ministério da Agricultura elaborado pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP) em 2016. Para a CNA, o estudo deve ter números fidedignos sobre a equideocultura nacional e sua importância econômica atualizados.
A comissão também trabalha, esse ano, em temas relacionados ao bem-estar animal relacionado a esportes equestres, doping e a exportação com a abertura de mercados.
Além da contribuição para a formação de novos profissionais para a cadeia produtiva, com a inauguração do Centro de Excelência em Zootecnia do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), na Bahia, e o levantamento de indicadores econômicos da equideocultura na Assistência Técnica e Gerencial do Senar.
