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Paraíba

Jovem volta de São Paulo, incia criação de camarões e dobra volume com atendimento do Senar
Felipe e Renan

7 de julho 2022
Felipe e Renan

Felipe Sampaio é produtor rural no município de Mulungu e já demonstrava interesse na área rural desde criança. Para trabalhar precisou se mudar para São Paulo e retornou à cidade em que mora sua família por motivos pessoais, que acabaram despertando nele o interesse de menino em lidar com o campo por meio da carcinicultura.

Foi vendo um de seus tios criando camarão que ficou tentado a produzir também, iniciando assim a atividade na fazenda Otinga, que é uma de suas duas propriedades atualmente.

“Foi difícil ter que retornar, mas hoje não penso em voltar a morar lá, e se voltar é a passeio. Aqui meu tio já trabalhava com isso, e comecei meio que por indicação dele, porque eu não conhecia nada e ele foi me dizendo como fazer, fui tomando gosto pela atividade”, diz Felipe.

Quando começou a receber a visita da Assistência Técnica e Gerencial do Senar (ATeG), no plano Agronordeste, Felipe já estava a dois anos produzindo camarão em sua propriedade, agora está completando o ciclo da ATeG e fazendo quatro anos como produtor de camarão. Dois deles assistido pelo Técnico de campo do Senar, Renan Nogueira, que fala sobre esse período de acompanhamento.

Camarao

“Quando cheguei ele tinha dois viveiros de camarão e não realizava a aeração da água de forma correta, passei um tempo trabalhando em conjunto com o técnico que já estava na propriedade antes e com o tempo fui ganhando a confiança de Felipe e introduzindo alguns ajustes que acabaram tendo bons resultados”, conta.

O produtor complementa falando sobre a assistência “Passei dois anos produzindo sem a assistência técnica, mas quando Renan chegou começamos a implantar os métodos dele junto com os do técnico que já trabalhava comigo e vi que os resultados foram satisfatórios, além de conseguirmos dobrar alguns cultivos. Eu acho que a assistência foi e está sendo muito boa, inclusive já indiquei para alguns amigos”, diz.

Com os ajustes feitos pelo técnico, começaram a observar os ganhos saindo na frente em relação ao crescimento dos animais e da produção, que antes tiravam 50% dela e após os ajustes conseguiram tirar 110% em 80 dias de cultivo, tendo também um dos viveiros com policultivo, ou seja, tanto com camarões quanto com tilápias.

Ateg agronordeste camarao

Felipe ainda fala sobre sua perspectiva de futuro e diz que pretende permanecer em suas duas atividades, como construtor e produtor rural, mas que para ele largar a produção de camarão não é uma opção.

“A intenção é me manter sempre entre a cidade e a fazenda, mas pretendo permanecer com os quatros viveiros que já tenho e aumentar a produção na propriedade”, comenta.

Para Renan o produtor tem um futuro promissor na área após o fim do ciclo de ATeG “Ele se demonstrou interessado na parte gerencial, sempre anotando os custos e os ganhos, se preocupando em manter esse controle. Acredito que após a assistência ele vai conseguir caminhar com suas próprias pernas de forma promissora”, finaliza.

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