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Feirantes e consumidores aprovam Feira Segura
Modelo foi testado na Central de Abastecimento de Goiânia
Por: Ascom Sistema Faeg/Senar Goiás
Goiânia (03/04/20) - A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o Sistema Faeg/Senar e o Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, realizaram na sexta-feira (3), o projeto piloto da Feira Segura, que incentiva a continuidade das feiras livres, de acordo com as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) para evitar o contágio por coronavírus.
O objetivo é ajudar os produtores rurais que enfrentam dificuldades para vender a produção devido ao isolamento social e garantir que os alimentos cheguem mais facilmente a mesa dos consumidores.
Fotos: Fredox Carvalho
O produtor Elenilson Soares já não sabia mais o que fazer com a produção e acolheu a iniciativa da CNA, Faeg/Senar e Governo do Estado, com a esperança de retomar a comercialização nas feiras, sem colocar em risco a própria saúde e a dos clientes.
"Essa pandemia exige reinvenção e estou buscando me adaptar às normas de segurança. Sei que não é fácil mudar um hábito de 20 anos em 20 dias, exige muito compromisso e disciplina, mas eu estou preparado", conclui com otimismo.
A proposta é que a feira funcione em sistema de drive thru, sem manuseio dos alimentos e com a higienização adequada das mãos e das máquinas de cartão e embalagens. Os feirantes devem usar EPI's, como touca, máscaras e as barracas devem manter distância de um metro e meio.
O coordenador sindical da CNA, Wilson Brandão, reforçou que a iniciativa é criar um modelo que permita o exercício das feiras sem que haja risco de contaminação. "Nossa expectativa é construir uma metodologia de feira segura que será repassada às Secretarias de Agricultura de todos os estados e ao Ministério da Agricultura para que o modelo seja normatizado e replicado em todo Brasil."
Coordenador sindical da CNA, Wilson Brandão
O superintendente do Senar Goiás, Dirceu Borges, destacou que o setor agropecuário está empenhado para que os pequenos e médios produtores consigam vender a produção. "O segmento de hortifruti é o mais prejudicado nesse momento, já que se trata de mercadoria perecível e por isso as soluções precisam ser rápidas."
Superintendente do Senar Goiás, Dirceu Borges
O secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Goiás, Antônio Carlos de Souza Lima Neto, explicou que o governo do estado está focado na busca de soluções para o controle e combate do coronavírus.
"A proposta é buscar o melhor procedimento para que se tenha condições mínimas de realização dessa atividade, mantendo o nível de segurança para consumidores e feirantes.”