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Minas Gerais

Família investe em qualidade para garantir renda com o ATeG Café+Forte

16 de junho 2021

Por: SENAR MINAS

Para otimizar a produção de cafés especiais, o casal Evelton Chaves dos Santos, de 28 anos, e Bruna Ferreira dos Santos, de 25, entraram para o Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), oferecido pelo Sistema FAEMG/SENAR/INAES. Eles são apaixonados pela cafeicultura e vivem com a filha Ester Maria, de um ano, na fazenda Caetana, no município de Água Boa.

Família investe em qualidade para garantir renda com o ATeG Café+Forte - SENAR MINAS

Evelton, Bruna e a pequena Ester Maria querem continuar no campo

Desde o início, o casal queria construir um espaço cimentado, coberto e com uma estufa, onde poderia secar o café colhido com mais qualidade. Com a orientação do técnico, a construção desse espaço terminou em maio. “O ATeG está me ajudando muito. É um novo aprendizado a cada dia. Com a ajuda do técnico, estamos melhorando a produção e a qualidade do nosso café. Esse foi apenas o primeiro passo para atingirmos os nossos objetivos”, garantiu Evelton.

“Antes, eles secavam o café em uma área aberta e sem cobertura. Com as chuvas comuns em época de colheita, eles acabavam perdendo a qualidade da secagem e, consequentemente, do café. No ATeG, orientamos a produção e o processamento e ajudamos a buscar mercado para esse café com valor agregado. Agora, o objetivo é tentar produzir um café especial e participar do concurso do ATeG. Também é preciso ressaltar o apoio que o Evelton recebe da Bruna. Eles são um exemplo de agricultura familiar. Um casal jovem que tem objetivo de viver no campo”, revelou o técnico Francy Alves Santos.

“A gente ainda não vive exclusivamente do café, mas estamos lutando muito para isso. A nossa lavoura tem 2,83 hectares e cerca de 8.000 pés de café. Temos o sonho de comprar mais um pedaço de terra e ampliar a nossa plantação. Outro sonho é comprar um despolpador de café e, se tudo der certo, nos quatro anos de ATeG, vamos fazer esse investimento também”, disse Bruna.

De acordo com o técnico de campo, eles estão trabalhando para melhorar a lavoura já existente, e a expectativa é de aumentar a renda com a venda do café. “Esta será a primeira colheita depois que começou o ATeG. Hoje, a diferença de preço da bebida rio e bebida dura, que é o que a gente está buscando, está em torno de R$ 250 por saca. Então, só de incrementar a qualidade do café, ele poderá vender mais caro. Ele colhe em torno de 100 sacas de café. Com o incremento de R$ 200 por saca de café a mais, ele vai ter uma renda bruta de R$ 20 mil a mais. Só isso vai pagar o investimento que ele pretende fazer”, afirmou Francy.

“Apesar de sermos mais jovens, estamos lutando muito, em família, para obtermos recursos no campo. Diferente dos outros jovens, é aqui que a gente quer viver, no campo. Acreditamos na nossa capacidade e, com o apoio do ATeG, vamos conseguir", enfatizou o cafeicultor.

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