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Comissão Técnica aborda conjuntura para grãos e resultados do MIP
Por: Comunicação Social - Sistema FAEP/SENAR-PR
A Comissão Técnica de Cereais, Fibras e Oleaginosas da FAEP se reúne, na manhã desta segunda-feira (2), para discutir uma pauta extensa. Entre os assuntos abordados, estão a conjuntura para as culturas de grãos nas diversas regiões do Paraná e uma análise do levantamento final do Manejo Integrado de Pragas (MIP), técnica de acompanhamento da cultura que utiliza agentes biológicos naturais presentes na plantação – como insetos, aracnídeos, fungos e bactérias – para combater pragas nocivas ao cultivo. Reunião ocorre na sede da FAEP, em Curitiba.
Os integrantes da comissão deram um panorama do desempenho das culturas de inverno em suas respectivas regiões. No geral, o milho safrinha teve desempenho satisfatório, com boa produtividade. As regiões que plantam trigo, por sua vez, sofreram perdas, em decorrência da geada ou da longa estiagem. Os produtores também comemoram as chuvas, que caíram em praticamente todas as regiões do Paraná no último fim de semana.
O economista Luiz Eliezer Ferreira, do Departamento Técnico Econômico da FAEP, deve apresentar uma comparação de resultados de custos de produção entre áreas que adotaram técnicas do MIP e lavouras cultivadas pelo modo convencional. Os talhões conduzidos a partir do MIP tiveram menos aplicações de agroquímicos, o que provocou a redução dos custos de produção.
A programação da reunião da Comissão Técnica inclui, ainda, a experiência prática do produtor Rogério Vian, de Goiás, com remineralizadores de solo. O advogado do Departamento Jurídico da FAEP Eleutério Czornei vai prestar esclarecimentos sobre o livro-caixa e o coordenador do DTE, o economista Jefrey Albers, vai abordar o impacto que o fim da Lei Kandir causaria ao setor agropecuário. Além disso, a técnica do DTE, Elisangeles Souza, fará uma apresentação sobre liberação de produtos fitossanitários.
Na abertura, o presidente da FAEP, Ágide Meneguette, fez um discurso em que destacou a importância da mobilização e da união dos produtores rurais. Ele citou como exemplo a audiência pública Paraná Livre de Aftosa Sem Vacinação, realizada na Assembleia Legislativa do Paraná, na semana passada. Na ocasião, mais de 2,1 mil produtores lotaram as galerias da sede do Legislativo. “Isso mostra o poder que os produtores têm e que nossas reivindicações devem ser vistas”, disse.