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CNA visita lavouras de grãos nos EUA
Entidade participa de missão ao país para conhecer tecnologias que podem ser aproveitadas no Brasil
Brasília (15/08/2019) – O presidente da Comissão Nacional de Cereais, Fibras e Oleaginosas da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Luís Alberto Novaes, está nos Estados Unidos para visitar as lavouras de grãos e conhecer as tecnologias desenvolvidas no país que podem ser aproveitadas no Brasil. Ele integra missão da Aprosoja Brasil, que já passou por Chicago e agora está em Washington.
“Fomos à Agência de Proteção do Meio Ambiente (EPA) e ficamos impressionados com o pragmatismo deles e a relação que mantem com os produtores rurais. Eles trabalham ao lado do produtor, verificando se as biotecnologias que estão sendo desenvolvidas são adequadas para ele, além de fazerem uma análise de custo e benefício dessas tecnologias para o produtor”, afirmou Novaes.
Além da EPA, o grupo visitou a universidade de Wisconsin para conhecer as tecnologias que estão sendo desenvolvidas no país e saber como poderiam se adequar às lavouras brasileiras. Também passaram pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) e se reuniram com representantes de produtores na Associação dos Produtores de Soja (Asa).
“Tivemos uma conversa muito boa com as lideranças dos produtores, sobre os problemas que enfrentam como questões de seguro, biotecnologia e novas oportunidades, para entendermos qual a relação desses problemas com os do Brasil buscando levar soluções para o nosso país”, destacou Luís Alberto Novaes.
Novaes reforçou que a questão do seguro rural no país é muito importante para os produtores, que recebem para não produzir fora da janela de plantio. São 19,3 milhões de acres não plantados, sendo 11,2 mi de milho e 4,3 mi de soja. Cada acre corresponde a 0,405 hectare, resultando em 7.81 milhões de hectares não plantados.
“Eles têm uma parcela considerável da área não plantada esse ano em consequência do excesso de chuva. Quando isso acontece recebem um seguro justamente para que não plantem nesse período porque seria uma cultura de alto risco. Segundo eles, nunca aconteceu um volume como esse de área não plantada no país. É um recorde."
Além do seguro, os produtores norte-americanos estão recebendo subsídio do governo para compensar a problemática comercial entre EUA e China.
“Essa compensação leva em consideração a região e a cultura que plantam e o subsídio varia de 15 a 150 dólares por acre dependendo do impacto que tiveram devido à relação comercial entre os dois países”, disse Novaes.
Na quinta, o grupo ainda visitou a Embaixada do Brasil. Na sexta, retornam ao país.
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