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CNA defende política para retomada da produção de caju
Brasília (11/07/2014) – O vice-presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) Flávio Saboya defendeu, em audiência pública na Câmara, uma série de ações para a retomada do crescimento da cadeia produtiva de caju no país.
O debate na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Casa, na terça (11), reuniu os principais representantes da cultura de caju no Nordeste para discutir a situação deste segmento.
Saboya, que também preside a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (FAEC), propôs que a Câmara coordene um grupo de trabalho, que seria formado por integrantes do governo federal e de governos estaduais, além do setor produtivo, representado pela CNA e pela CNI, para construir uma proposta para a retomada da produção.
O Brasil já foi o segundo maior produtor mundial da fruta e da castanha, mas nos últimos anos houve redução da área plantada principalmente no Nordeste, que responde por mais de 90% da produção nacional.
“Temos as variedades com melhor produtividade, as condições no Nordeste para esta cultura, mas precisamos de incentivo e de assistência”, afirmou Saboya.
Na audiência, os representantes do segmento também abordaram outros pontos importantes para a retomada da produção, como a necessidade de renovação dos pomares, programas de manejo e boas práticas e a regulamentação do Fundo de Apoio à Cultura do Caju (Funcaju), criado pela lei federal nº 12.834/13.
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