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CNA debate sustentabilidade e COP28 em evento da CNI
Cni cop justus

Temas foram discutidos no Encontro Econômico Brasil-Emirados Árabes Unidos

15 de junho 2023
Por CNA

Brasília (15/06/2023) – A CNA participou, na quinta (15), do Encontro Econômico Brasil-Emirados Árabes Unidos promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O debate contou com a participação do diretor-geral da 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP28), Majid Al Suwaid.

Rodrigo Justus, consultor de Meio Ambiente da Confederação, foi um dos palestrantes no painel Sustentabilidade e a COP28 em Dubai. Ele abordou a conservação das florestas brasileiras e o desenvolvimento da agropecuária brasileira por meio da inovação e da tecnologia.

“Tudo que é produzido no Brasil de agricultura e silvicultura, por exemplo, corresponde a 7% do nosso território. Essa produção é resultado de inovação e tecnologia e respeito às regras de uso do solo e da água.”

Segundo Justus, dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) mostram que em 2023 o Brasil vai ultrapassar os Estados Unidos no mercado mundial em produção de alimentos.

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O consultor ressaltou que o Brasil tem produtores com alto índice de produtividade, mas os pequenos que precisam ser assistidos e financiados para melhorar o padrão tecnológico. Neste contexto, ele afirmou que os países ricos precisam se comprometer com as metas do Acordo de Paris.

Ele reforçou que o Acordo do Paris destaca que os países devem melhorar a resistência e a resiliência dos sistemas produtivos frente a todos as adversidades do clima.

“Esperamos que nas negociações que acontecerão em Dubai seja criado um grupo para a construção de um plano de adaptação e mitigação para o setor agrícola a nível mundial”, disse.

“O Brasil tem uma quantidade de florestas conservadas e esperamos que esse reconhecimento se traduza na participação do mercado de carbono para que os países que utilizaram todas as suas florestas recompensem o Brasil pela questão climática, pela nossa agricultura de baixo carbono”, frisou.

Para Justus, o Brasil deve ter um mercado de carbono regulado, porém, tomando o cuidado para não criar mais uma taxação para os produtores, que poderá impactar diretamente na competitividade do País.

O debate completa está disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=qQrvIuiQF9U

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