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Circuito Agro BB 2022 realiza encontro com produtores da cafeicultura em Acrelândia
Ação é parceria entre SENAR e Banco do Brasil. Foto: ASCOM
Dando continuidade às ações da parceria entre o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) e Banco do Brasil a nível nacional, foi realizada na última sexta-feira (15), no Ramal Campo Novo do município de Acrelândia, o segundo encontro do Circuito Agro BB 2022.
Produtores do Ramal Campo Novo participaram do evento. Foto: ASCOM
A iniciativa busca movimentar a economia nos municípios brasileiros, levando, através da parceria entre SENAR e Banco do Brasil, informações específicas do acesso ao crédito rural para pequenos e médios produtores (público-alvo da ação). Com este acesso, espera-se que os produtores beneficiados melhorem a gestão da atividade e, com isso, aumentem seus resultados econômicos e, consequentemente, a qualidade de vida. Para 2022 estão programados 300 eventos em 25 estados, sendo que cada encontro tem duração de oito horas com turmas entre 25 a 30 participantes.
(esq. p/ dir.) Thays Uchoa, técnica de campo; Gersi de Souza, produtor rural; e Stefanye Torres, coord. de ATeG do SENAR - AC. Foto: ASCOM
No Ramal Campo Novo, mais de 20 produtores participaram da ação, incluindo alguns que já são atendidos pela Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do SENAR – Acre na cadeia produtiva do café. Gersi de Souza, presidente da Associação Apruracan, contribuiu para trazer os participantes ao encontro: “A aproximação da nossa comunidade com o banco é importante para tirarmos dúvidas ligadas ao crédito rural, o que pode fazer a diferença num investimento de qualidade nas propriedades do município.”
Equipe do Banco do Brasil compareceu ao encontro para se aproximar da realidade dos produtores. Foto: ASCOM
Representando o Banco, esteve a gerente de relacionamento Daniele Ferreira, que destacou a importância do contato direto com as comunidades rurais. “Toda reunião com os produtores faz com que nosso relacionamento melhore. Não só para tirar dúvidas, mas para ter em primeira mão acesso às principais dificuldades que eles enfrentam em relação ao crédito rural. Esse circuito é importante para fortalecer e incentivar essa proximidade”, explicou.
Entre os participantes, estiveram Orlando de Souza e Ednilson de Oliveira, que aproveitaram o dia para tirar dúvidas relacionadas ao crédito rural e sobre o atendimento da ATeG, para estarem aptos a participar da nova turma de atendimento na cafeicultura.
Orlando de Souza foi um dos mais de 20 produtores certificados ao final do encontro. Foto: ASCOM
“Moro com minha família aqui no Campo Novo, trabalho com café há 10 anos. Graças ao Circuito, a gente se atualizou de muita coisa. Teve muita experiência contada aqui que a gente não sabia, e que agora pode nos ajudar a crescer.” – Orlando de Souza
“Sou novo aqui, estou há pouco mais de um ano morando no Campo Novo mas trabalhei na zona rural praticamente a vida toda. Posso dizer que saímos daqui com uma expectativa de trabalho bem melhor, tirando dúvidas com a representante do banco. Também quero participar da ATeG do SENAR, pois todos com quem eu falei que foram atendidos melhoraram e muito suas propriedades.” – Edinalson de Oliveira
ENCERRAMENTO DE UM CICLO
Thays Lemos Uchoa, engenheira agrônoma que atua como técnica de campo na ATeG do SENAR – AC, realizou apresentação aos participantes sobre a metodologia do programa e sobre questões ligadas diretamente ao plantio de café. Este ano, sua turma de 24 produtores rurais encerra o ciclo de dois anos da ATeG.
Encontros estimulam troca de experiências entre os membros da comunidade rural. Foto: ASCOM
“Com o passar do tempo, a cafeicultura foi expandindo muito, com aumentos de tecnologia significativos. O produtor tem dificuldade em acompanhar esse aumento, e é importante que ele busque quais tecnologias são acessíveis para aplicação na propriedade”, explicou a técnica de campo.
Thays Lemos Uchoa, eng. agrônoma e técnica de campo da ATeG no Acre. Foto: ASCOM
“Quando iniciei no programa, foi o meu primeiro contato de fato com produtores rurais no campo. Eu aprendi tanto quanto eles, e não digo só da parte técnica, mas no quesito social, de vivência para levar em todas as minhas atuações profissionais.” – Thays Lemos Uchoa
