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Assistência Técnica e Gerencial do Senar-MT promove mudanças em plantação de maracujá
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Angela Maria Tavares contou com a ajuda da ATeG do Senar-MT e hoje sua produção de maracujá vai de “vento em polpa” em Nova Brasilandia

20 de junho 2024

Por: Ana Frutuoso

Fonte: Ascom Senar-MT

Angela Maria Tavares começou a produzir maracujá há 10 anos, por influência de um vizinho que viu um potencial em sua propriedade, mas sem a assistência técnica, a plantação não era rentável e a produtora precisou encerrar as atividades. Há seis anos Angela persistiu e hoje com a Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Senar-MT sua produção de maracujá vai de “vento em polpa” em Nova Brasilandia.

Ela conta que no início não foi fácil, e suas principais dificuldades técnicas eram não saber a hora certa de adubar, quais os produtos eram compatíveis de se misturar e que com a ajuda de um profissional especializado em sua cadeia produtiva, consegue resolver os gargalos em sua propriedade.

O técnico de campo credenciado pelo Senar-MT há mais de dois anos, Dhiego Pereira Krause, é engenheiro agrônomo, com mestrado em Ambiente e Sistemas de Produção Agrícola e auxiliou Angela com as metodologias que alavancaram sua produção, em suas visitas mensais. Assim, foram implementados diversos manejos para melhorar a eficiência nos tratos culturais e reduzir os custos.

Ele explica que no controle de pragas e doenças, foi realizado um monitoramento constante, permitindo prevenir de forma mais eficiente, com menor dano e custo. Também foram utilizados preventivos minerais e agentes biológicos, que causam menor impacto no meio ambiente e na cultura. Outra prática melhorada foi a poda, que agora é planejada para ser executada em épocas mais propícias, resultando na produção de frutos entre safras com melhor preço. A polinização também foi aprimorada e agora é feita em zig-zag, permitindo uma melhor coleta e aumentando o pegamento do fruto.

“Já no manejo da adubação, houve grandes mudanças. Anteriormente, a adubação era realizada sem análise técnica do solo. Hoje, a adubação é calculada mensalmente, melhorando a eficiência devido à identificação da falta ou excesso de minerais, o que anteriormente acarretava gastos desnecessários e, em alguns casos, até danos à cultura”, detalhou o técnico.

Além disso, Dhiego conta que durante o primeiro ano de atendimento, em 2022, em meio hectare plantado, a produção total de maracujá era de 7.725 kg, mas que em 2023, a produção chegou a 15.728 kg. Em 2024, já ultrapassou os anos anteriores, com 17.371 kg em apenas cinco meses de produção. Números estes que deixaram a produtora mais confiante em relação a sua contabilidade.

“Assistência, não é só técnica, ele também nos auxiliou no gerenciamento, administrando o quanto estamos gastando, quanto temos de lucro, porque até então eu não marcava nada do que eu gastava e nem o que eu vendia. Depois da ATeG eu tenho noção se deu lucro ou não, e isso ajuda bastante”, destacou a produtora.

A produtora ressalta que todo o apoio que precisa vem de sua família, de seu esposo Luismar e Mariane, sua filha de 13 anos. Juntos, a família produz os frutos, seleciona os que serão vendidos e os que serão tirados a polpa e vende para mercados na região e fora também.

As expectativas para o futuro são altas. “Em cada ano que plantamos, a expectativa é sempre de produzir um produto de boa qualidade, buscando sempre melhorar. Assim, vamos abrindo cada vez mais mercado, e quanto mais conhecimento nós tivermos, mais assistência nós temos, conseguimos produzir melhor”, completa Angela.

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