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Paraná

Agricultura digital depende de internet de qualidade no campo
07 Ricardo de Aguiar Wolter Foto Giuliano Gomes PR PRESS

Enquanto conexão nas áreas urbanas já atinge 74% no Sul do Brasil, no campo é apenas 26%. Aos poucos, alternativas fazem tecnologia chegar ao meio rural

4 de outubro 2018

Por: Comunicação Social FAEP

A evolução tecnológica tem feito florescer entusiasmo no meio rural com a chegada da chamada “agricultura digital”. Palavras como Big Data, agricultura de precisão, internet das coisas, sites, aplicativos, conectividade e uma enxurradas de outros conceitos passaram a fazer parte da rotina de agricultores e pecuaristas ao redor do mundo. A situação, no entanto, acende uma discussão que é uma máxima no Brasil e em diversos outros países que têm na agricultura um motor do desenvolvimento. Com a produção de alimentos em locais distantes dos centros urbanos, como fazer a web alcançar as lavouras e, ainda, com velocidade compatível às novas tecnologias?

Uma prova de como a chegada da agricultura digital muda a vida no campo vem da propriedade da família de Eliezer Cherpinski, em Cafelândia, na região Oeste do Paraná. O produtor rural tem um aviário que aloja 16,5 mil frangos por lote e também dois tanques de peixes, com capacidade para 53 mil animais. Cada uma dessas estruturas conta com tecnologia “embarcada” que converteu a forma do produtor enxergar sua atividade. “Tenho vários dispositivos que facilitam o manejo da granja e dos tanques, como controles via WiFi, timers digitais, sensores de temperatura e umidade. Meu sonho é colocar um controlador de oxigênio na água para os peixes. Inclusive já estou com alguns projetos para viabilizar isso”, conta o produtor.

Mesmo a 20 quilômetros de distância da área urbana, Cherpinski conseguiu contar um pouco de sua história à reportagem do Boletim Informativo do Sistema FAEP/SENAR-PR graças a conexão à internet, pois a rede de celular não funciona no local. “Minha internet fez oito anos agora em agosto. Lembro exatamente porque foi uma semana depois de ter nascido o meu filho. Ela funciona via rádio, com uma antena que capta o sinal da cidade por meio de uma torre maior instalada em uma comunidade a seis quilômetros em linha reta da minha residência. O sinal sai da cidade, vem até essa torre e depois é captado por uma antena aqui na minha casa. Comecei com 512 KB de velocidade, depois passei para 1 mega, 2 mega e hoje tenho uma velocidade de 8 mega disponível”, compartilha.

Leia a matéria completa no Boletim Informativo da FAEP.

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