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Mato Grosso

Senar-MT e Sindicato Rural de Primavera do Leste realizam curso na terra indígena Sangradouro
02 15 fev NR 31 12 comunidade sangradouro

Eles vão utilizar os conhecimentos nas lavouras existentes nas aldeias.

17 de fevereiro 2022

Por: Assessoria de Imprensa/Senar-MT com Assessoria de Comunicação / Funai

Fonte: Assessoria de Imprensa/Senar-MT com Assessoria de Comunicação / Funai

Um grupo de 17 indígenas da etnia Xavante participou do curso NR 31.12 de Segurança no Trabalho em Máquinas e Implementos Agrícolas promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT) e Sindicato Rural de Primavera do Leste. Realizado entre os dias 8 e 10 de fevereiro na Terra Indígena Sangradouro/Volta Grande, o treinamento se deu no âmbito do Projeto Independência Indígena, iniciativa que busca incentivar a produção sustentável em comunidades indígenas Xavante e conta com o apoio da Fundação Nacional do Índio (Funai).

Os indígenas Xavante que fizeram a capacitação irão utilizar as técnicas do curso no plantio e manutenção de lavouras de soja, milho e arroz em suas aldeias. Em 2021, participaram das capacitações agrícolas as etnias Kaingang, das TIs Ivaí e Rio das Cobras (PR); Yawalapiti, Kamayurá e Waurá, do Parque Indígena do Xingu (MT); e os Xavante das TIs Parabubure e São Marcos (MT), entre outros.

Os cursos foram realizados em parceria com o Senar-MT e visaram apoiar a formação e qualificação dos indígenas para que possam conhecer os aspectos práticos e operacionais da agricultura moderna de grãos em apoio à economia indígena, tanto no campo da subsistência quanto na comercialização. Dessa forma, as comunidades indígenas alcançarão geração de renda e autonomia na área de produção agrícola, promovendo a sustentabilidade econômica, social e ambiental.

Independência Indígena

O Projeto Independência Indígena é uma parceria entre diferentes instituições como a Funai, o Governo do Estado do Mato Grosso, o Sindicato Rural de Primavera do Leste e a Cooperativa Indígena Sangradouro e Volta Grande (Cooigrandesan), e conta com o apoio de dezenas de caciques da região. Nas diversas ações, o projeto disponibiliza ferramentas e maquinários utilizados no plantio e na colheita, bem como promove a capacitação de indígenas em operação de tratores e práticas de cultivo, beneficiando 57 aldeias.

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