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Nova modalidade do Campo Aprendiz é inaugurada em Quatro Marcos
Uma turma de São José dos Quatro Marcos é a primeira a participar do Curso de Aprendizagem Rural – Apoio à Agricultura Floresta
Iniciou na última semana, a primeira turma do Curso de Aprendizagem Rural – Apoio à Agricultura Floresta. Ele é uma nova modalidade do Programa Campo Aprendiz, que capacita jovens aprendizes para trabalharem em empresas do setor agropecuário. Essa primeira turma é ofertada em São José dos Quatro Marcos, pela parceria entre Sindicato Rural e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT). Ela terá duração de dois anos.
O objetivo desta formação é capacitar jovens para atuarem na área florestal. Dentre os conteúdos específicos trabalhados estão introdução ao cultivo, preparo de solo, plantio de floresta, tratos culturais, colheita, entre outros. O curso possui carga horária total de 960 horas aula, divididas entre parte teórica e a prática profissional, que nesta turma ocorrerá na empresa 4M Florestal. O programa é desenvolvido na modalidade presencial.
O Senar-MT é a entidade formadora dos alunos contratados como aprendizes em empresas agropecuárias e a metodologia é desenvolvida pela Equipe de Produtos Educacionais (EPED) da instituição.
De acordo com a analista da Eped, Edinalva Hayashida, o objetivo vai além de cumprir a Lei da Aprendizagem nº 10.097/2000. “Permitimos aos nossos clientes, produtores e trabalhadores rurais, não só o cumprimento da legislação específica, mas também a contínua melhoria dos indicadores agrícolas já que a capacitação da mão de obra impacta diretamente nos resultados do setor”, afirma.
Além desse formato de florestas, há outros dois modelos de aprendizagem: o curso de Aprendizagem Técnica, realizado em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-MT) e outra modalidade do Programa Campo Aprendiz focado na aprendizagem em mecanização agrícola.
Requisitos – Podem participar jovens de 18 a 24 anos de idade, que estejam matriculados, frequentando a escola e, que possuam contrato de trabalho especial de aprendizagem. Os critérios são importantes para garantir que os jovens possam cumprir efetivamente os três pilares do processo de aprendizagem: escola, trabalho e formação profissional.