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Na Agrishow, CNA participa de discussão sobre o Plano Safra
Diretor técnico da entidade esteve no evento FPA Itinerante
Brasília (30/04/2024) – O diretor técnico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Bruno Lucchi, acompanhou as discussões sobre as propostas do Instituto Pensar Agro (IPA) para o Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2024/2025, no evento FPA Itinerante, realizado na Agrishow, em Ribeirão Preto (SP).
O objetivo da iniciativa, organizada pela Frente Parlamentar da Agropecuária, é percorrer as principais feiras agropecuárias do país, mostrando o trabalho dos parlamentares na defesa dos interesses dos produtores rurais brasileiros e ouvir demandas do setor para a próxima safra.
A Agrishow é a segunda feira onde ocorre a FPA Itinerante. Os parlamentares lançaram o projeto no Paraná durante a Expo Londrina. Lucchi enfatizou a necessidade de estreitar cada vez mais o diálogo entre parlamentares e produtores rurais.
“É importante para o produtor entender a importância de uma frente parlamentar que defenda seus interesses no Congresso. Então é fundamental esse trabalho dos parlamentares pelas feiras agropecuárias do país”, destacou.
Durante o evento, Lucchi foi o responsável por reunir os pontos principais das propostas dos parlamentares para o PAP, que serão consolidadas em um documento. Na sua avaliação, uma das prioridades é garantir recursos do orçamento para o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR).
“O setor precisa do apoio do Congresso Nacional porque os principais pontos que defendemos estão balizados no orçamento, para garantir recursos para a equalização das taxas de juros, defesa agropecuária, assistência técnica e para a subvenção ao seguro rural sem contingenciamento”.
Lucchi lembrou que, nos últimos dois anos, FPA e CNA conseguiram evitar o contingenciamento para o PSR e que, em 2024, o setor trabalha para derrubar o veto ao artigo que trata deste ponto.
“O Plano Safra garante a segurança alimentar do Brasil, gera o desenvolvimento do interior do país e ganhos para toda a sociedade brasileira”, disse o diretor técnico.
Lucchi também apontou que, embora o Plano Safra atual atenda menos de 30% da demanda de crédito rural, ele desempenha um papel fundamental no direcionamento do crédito no Brasil, especialmente em momentos de margens reduzidas para os produtores.
Na semana passada, a CNA apresentou suas propostas ao ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. A entidade pede um aumento significativo nos recursos para o plano deste ano, com volume de R$ 570 bilhões para manter a produção e gerar divisas para o país.
O material traz dez pontos considerados prioritários para o próximo Plano Safra, focados no aumento dos recursos financiáveis e do volume para o seguro rural; prioridade para as linhas de investimento; regulamentação da lei que criou o Fundo de Catástrofe; fomento do mercado de capitais e títulos privados, entre outros.
O documento foi construído em conjunto com as federações de agricultura e pecuária, sindicatos rurais, produtores e entidades setoriais, em encontros realizados com representantes das regiões Norte, Nordeste, Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia).