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Goiás

Ifag estima produtividade da soja perto das 65 sacas por hectare na safra 2024/2025
Plantio de soja 5

Número é próximo do recorde de três anos atrás. Até o momento, o plantio tardio não é visto como problema para a oleaginosa. Mas safrinha pode ser impactada

15 de outubro 2024

“Goiás deve colher na safra 24/25 em torno de 33,7 milhões de toneladas. É um crescimento de 11% em relação à última. Principalmente quando a gente fala na soja, que deve crescer em torno de 18,8 milhões de toneladas, um aumento de 12%. Isso se deve pela recuperação da área plantada”. A explicação é do gerente técnico do Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (Ifag), Leonardo Machado.

No ano passado a baixa produtividade foi devida a estiagem e a alta temperatura. Nessa safra, a expectativa é que esses problemas não tragam tanta interferência proporcionando um crescimento em torno de 9,5%. “A gente está estimando um crescimento em torno de 2,5% de área plantada, de acordo com os números oficiais. E isso se dá principalmente em regiões de fronteiras agrícolas. Sabemos que o estado de Goiás tem algumas regiões de fronteira, principalmente na região norte, no Vale do Araguaia, onde o produtor vai cada vez mais transformando pastagens em áreas de agricultura utilizando a soja. Mas devido a última experiência com questão de rentabilidade e clima, o produtor está mais cauteloso”, detalha.

De acordo com Leonardo Machado, a estiagem até agora não teve grandes interferências. “O atraso do plantio, de fato, não afeta, até o momento, a produtividade da soja. Por quê? Porque a gente sabe que a soja pode ser plantada até perto de dezembro, sem afetar a sua produtividade. O grande problema é quando a gente pensa na safrinha. Ela já começa a ser impactada se o plantio da soja retardar muito. Se atrasar a colheita da soja, consequentemente atrasar a safrinha. Então estamos estimando, se chover bem, se correr todas as condições climáticas adequadas, teremos uma produtividade perto das 65 sacas por hectare, que é próxima do nosso recorde que tivemos há três anos atrás”, conclui.

Imagem: divulgação

Comunicação Sistema/ Faeg/Senar/Ifag

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