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Paraná

Encontro Regional de Líderes Rurais aproxima FAEP das demandas do campo
Evento

10 de abril 2019

“Sozinha, uma andorinha não faz verão”. A afirmação do presidente do Sistema FAEP/SENAR-PR, Ágide Meneguette, faz todo sentido quando pensamos que a organização sindical tem por finalidade unir esforços para conquistar um bem comum a todos os integrantes de uma determinada categoria. No caso dos sindicatos rurais, a família do campo paranaense. Mas quem serão os líderes destas instituições em um futuro próximo? Quem serão os homens e mulheres que conduzirão o Paraná pelos trilhos do desenvolvimento nas próximas décadas?

Para colocar em questão a necessidade de preparar uma nova geração de líderes no setor agropecuário paranaense, o Sistema FAEP/SENAR-PR está promovendo uma série de nove eventos que fazem parte do 1º Encontro Regional de Líderes Rurais. Os primeiros ocorreram nos dias 26, 27 e 28 de março nas cidades de Pato Branco (Sudoeste), Assis Chateaubriand (Oeste) e Umuarama (Noroeste), respectivamente.

Na primeira semana de abril, nos dias 2, 3 e 4, o evento foi realizado nos municípios de Mandaguaçu, Ivaiporã e Londrina, na região Norte do Estado, com a participação de centenas de líderes rurais. Em cada encontro, a sensação de que o agronegócio se fortalece com a união de produtores rurais. Essa condição foi evidenciada pelo presidente do Sistema FAEP/SENAR-PR em diversas ocasiões durante sua fala aos participantes. Segundo o dirigente, grandes conquistas do setor rural paranaense, como a isenção de pagamento pelo uso da água, a isenção de ICMS na energia elétrica e a Tarifa Rural Noturna, avanços garantidos no Código Florestal e em questões fundiárias só foram possíveis graças à atuação conjunta dos produtores, sindicatos e FAEP.

“Sozinhos, não teríamos chegado lá. Se conseguimos, foi porque temos poder de mobilização”, destacou Meneguette. Segundo ele, nesse contexto, a grande preocupação para o futuro é dar continuidade a este trabalho, por meio da formação de novas lideranças rurais, principalmente para enfrentar os desafios que serão colocados ao setor sindical com o fim da contribuição sindical obrigatória, decidida na Reforma Trabalhista. “Nós não podemos esperar uma [nova] legislação. Precisamos nos organizar para que o nosso sindicato seja importante, tenha representatividade, participação ativa”, avaliou o Meneguette.

Opinião semelhante tem o presidente do Sindicato Rural de Mandaguaçu e do Núcleo Regional dos Sindicatos Rurais do Norte e Noroeste do Paraná (Nurespar), Franscisco Nascimento. “Lembro quando a contribuição sindical era cobrada junto do ITR [Imposto Territorial Rural]. Quando desatrelou, todo mundo achou que o sistema sindical ia acabar. Passamos por tudo aquilo e sobrevivemos até hoje, e com muita melhoria”, observou, referindo-se aos percalços enfrentados pelo sistema sindical em outros episódios.

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