ALIMEN T AN D O O B R A SILEIRO

CNA participa de primeira reunião do projeto Monitor do Seguro Rural
Projeto monitor

Objetivo do projeto é discutir e avaliar os produtos e serviços disponíveis no seguro rural

29 de maio 2020
Por CNA

Brasília (29/05/2020) – A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) participou na sexta (29) da primeira reunião do projeto Monitor do Seguro Rural. O encontro virtual reuniu representantes dos setores público e privado, além de seguradoras.

De acordo com a assessora técnica da Comissão Nacional de Política Agrícola da CNA, Fernanda Schwantes, o projeto foi criado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em parceria com a Confederação e outras entidades do setor para discutir e avaliar os produtos e serviços do seguro rural.

“A CNA será responsável por documentar possíveis gargalos e adequações desses produtos e serviços e encaminhar ao Mapa e às seguradoras”, disse.

O diretor do Departamento de Gestão de Riscos da Secretaria de Política Agrícola do Mapa, Pedro Loyola, afirmou que o objetivo principal do projeto é levantar junto aos produtores as sugestões de melhorias dos seguros existentes e identificar as necessidades de criação de novos seguros.

“É um momento de encontro do produtor rural com as 14 companhias que atuam no Programa de Seguro Rural (PSR)”.

O projeto Monitor será dividido em três blocos. O primeiro será destinado à discussão das condições gerais de contratação e do produto. O segundo analisará os serviços disponíveis e, o terceiro, o debate das necessidades de inovações.

Durante a videoconferência, também foram discutidos os modelos de seguro rural para a cultura do feijão. Segundo dados do Ministério da Agricultura, em 2019 foram contratadas apenas 704 apólices de seguro, sendo São Paulo responsável por 54,2% do total, com 337 apólices e mais de 25 mil hectares de área segurada.

Em seguida está o Paraná, com 278 apólices contratadas e mais de 15 mil hectares segurados. No ano passado, agosto e setembro foram os meses de maior contratação de seguro para o feijão, 16% e 19% do total, respectivamente.

Segundo Pedro Loyola, o feijão é uma cultura que não contrata muito seguro. “A demanda brasileira ainda está concentrada em soja, milho, trigo, maçã e uva, mas há possibilidade de crescimento em várias atividades”.

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