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CNA discute conjuntura setorial e temas técnicos com Federações e Comissões Nacionais
Encontros foram realizados na quarta (20) e quinta (21), em Brasília
Brasília (22/03/2024) – A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) realizou durante dois dias debate econômico e técnico com presidentes e dirigentes de Federações de Agricultura e Pecuária e para presidentes e vice-presidentes das Comissões Nacionais. Os encontros foram realizados, na quarta (20) e na quinta (21), na sede da entidade, em Brasília (DF).
O presidente da CNA, João Martins, abriu a programação, na quarta (20), e destacou a importância de mostrar as ações e temas relevantes para o agro na defesa dos interesses do produtor rural. O ciclo do primeiro dia teve apresentações sobre temas como cenário o macroeconômico do Brasil, riscos e oportunidades, com o economista-chefe da Ryo Asset, Gabriel Barros.
O coordenador do Centro Insper Agro Global, Marcos Jank, falou sobre os cenários e perspectivas do mercado agropecuário. Outro assunto abordado foi sobre os protestos dos agricultores na Europa, com apresentação da diretora de Relações Internacionais da CNA, Suemi Mori.
O diretor técnico da CNA, Bruno Lucchi, apresentou dados sobre a inflação de alimentos e a importância do Agro para contê-la.
Institucional - Na quinta (21), houve alinhamento institucional das Comissões Nacionais da CNA. Na abertura, Bruno Lucchi apresentou, o objetivo e as principais linhas de atuação das comissões em 2024.
“Precisamos ter clara a nossa missão de representar e defender os interesses dos produtores rurais. Em todas as nossas ações, aqui discutidas, precisamos ter o objetivo de redução de custos, aumento de renda e redução de insegurança jurídica”, destacou.
O coordenador do Núcleo Econômico da CNA, Renato Conchon, falou sobre a perspectiva de atuação da CNA nos temas macroeconômicos, tributários, orçamentários, bem como das comissões nacionais de Empreendedores Familiares Rurais, Infraestrutura e Logística, bem como de Política Agrícola.
“Em 2024, por exemplo, a regulamentação da reforma tributária estará fortemente na pauta, bem como as adequações no orçamento público federal e medidas emergenciais diante dos problemas climáticos”, explicou.
Nelson Ananias, coordenador de Sustentabilidade da CNA, apresentou as principais linhas de atuação das comissões nacionais de Meio Ambiente, Irrigação, Assuntos Fundiários e Desenvolvimento da Região Norte.
O diretor técnico adjunto da CNA, Maciel Silva, apresentou a equipe e as ações da Coordenação de Produção Agrícola, que assessora as Comissões nacionais de Cereais, Fibras e Oleaginosas, Cana-de-açúcar, Café, Fruticultura, Hortaliças e Flores e Silvicultura.
“Para as cadeias produtivas agrícolas, os temas a serem tratados estarão associados a adequada regulamentação e incentivo aos insumos agropecuários, promoção e acesso a mercado, bem como o desenvolvimento referências de preço e medidas emergenciais”, destacou.
O núcleo de produção animal foi apresentado pelo coordenador da CNA, João Paulo. Ele falou sobre as principais ações que serão desenvolvidas em 2024 nas cadeias de bovinocultura de corte, bovinocultura de leite, aves e suínos, aquicultura.
A coordenadora do Núcleo de Inteligência de Mercado da CNA, Natália Fernandes, falou sobre os produtos e projetos desenvolvidos para auxiliar o trabalho nas comissões e na tomada de decisão dos produtores rurais, que são divulgados em recorrência pela CNA. Entre os projetos encontra-se o Campo Futuro.
“Com mais de 15 anos de existência, o Campo Futuro já visitou todos os estados brasileiros, em 375 municípios diferentes visitados. São mais de 66 atividades agropecuárias monitoradas, e1.713 painéis realizados até então.”, destacou Natália.
A diretora de Relações Institucionais, Miriam Vaz, falou sobre a atuação da CNA no Congresso Nacional em defesa dos interesses dos produtores rurais e a interação transversal com as Comissões Nacionais. Ela também falou sobre o lançamento da Agenda Legislativa do Agro, realizado na quarta (20), para tornar público as principais proposições para o ano de 2024.
“Trabalhamos com representação, comunicação estratégica e influência política, em busca de soluções. Nosso objetivo é ser a voz do produtor rural no ambiente político em defesa dos interesses, preservar a relevância da CNA, e fortalecer os laços institucionais com o parlamento e setores transversais visando uma troca mútua de ações estratégicas”, enfatizou Miriam.
Durante a encontro, Sueme Mori, diretora de Relações Internacionais da CNA, apresentou sua equipe e falou sobre os objetivos da área. “As principais frentes de atuação da área internacional, são a representação institucional e defesa de interesses, promoção da imagem do agro, inteligência comercial”, disse.
O diretor Jurídico da CNA, Rudy Ferraz, fez uma apresentação mostrando os temas trabalhados pela Confederação, que em sua maioria estão relacionados questões ambientais, fundiárias e trabalhistas.
O trabalho do Instituto CNA foi apresentado pelo diretor executivo adjunto, Mateus Ferreira. “O ICNA tem trabalhado nas temáticas de agropecuária digital, governança e análise de dados, crédito rural e seguro paramétrico, rastreabilidade e projetos especiais. Muitos projetos nessa linha encontram-se em andamento como Agro pelo Brasil, Hub CNA Digital, Plataforma Mercado CNA, IDAgro, digitalização das Indicações Geográficas e Projeto Forrageiras para o semiárido, entre outros“, disse.
Comissões - A CNA conta com a atuação de Comissões Nacionais, são elas:
Administrativa – Mulheres do Agro, Novas Lideranças do Agro.
Produção Agrícola - Cereais, Fibras e Oleaginosas; Cana-de-açúcar, Café, Fruticultura, Hortaliças e Flores, e Silvicultura.
Produção Animal – Pecuária de Corte, Pecuária de Leite, Aves e Suínos, Aquicultura.
Sustentabilidade – Assuntos Fundiários, Irrigação, Meio Ambiente, Região Norte.
Núcleo Econômico – Empreendedores Familiares, Logística e Infraestrutura, Política Agrícola.