ALIMEN T AN D O O B R A SILEIRO

CNA debate agenda de promoção do agro em tecnologia e inovação
MG 6685

Discussão proposta pela Embrapa Genética e Biotecnologia reuniu setor público e privado em Brasília

26 de novembro 2019
Por CNA

Brasília/DF (26/11/19) - A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) discutiu na terça (26) como estabelecer uma agenda de valorização e promoção do agro por meio da tecnologia e da inovação, em reunião com entidades dos setores público e privado na Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, em Brasília.

O coordenador de Tecnologia da CNA, Reginaldo Minaré, representou a CNA nos debates e afirmou que, para o setor produtivo, a inovação é investimento e precisa contribuir com a redução de custos, melhorar a competitividade e a qualidade do produto.

"Você pode ter uma tecnologia maravilhosa, mas se ela não couber dentro do limite do controle de custos infelizmente não será viável para o produtor,” disse.

Reginaldo Minaré, coordenador de Tecnologia da CNA

Reginaldo Minaré, coordenador de Tecnologia da CNA

Durante a reunião foram realizadas dinâmicas com foco em três eixos: Pesquisa e Desenvolvimento, Negócios e Comunicação. A intenção da Embrapa é alinhar ações e compartilhar conhecimentos com as entidades públicas e privadas para construir uma agenda propositiva que permita atender as tendências de consumo mundial.

Reginaldo Minaré ressaltou que as tecnologias precisam ser adequadas às necessidades dos produtores rurais.

“Quando a gente vai ao campo e observa, tem muita tecnologia que não chegou lá por uma série de fatores. Por outro lado, em cada cultura você vê uma situação que poderia ser objeto de uma inovação para poder melhorar a produtividade e a qualidade da produção. São muitos desafios, que representam grandes oportunidades”.

O coordenador citou dados do Censo Agropecuário 2017, para observar que milhões de propriedades rurais precisam de assistência técnica e ampliação do acesso às inovações tecnológicas para produzir melhor e ampliar a renda dos agricultores.

“Podemos atuar em nichos, mas é importante ter uma visão sistêmica, abrangente. Uma instituição de pesquisa e desenvolvimento terá oportunidades de fazer bons negócios, quando tiver bons produtos e projetos para fazer parcerias. O pragmatismo do setor produtivo não se emociona apenas com a publicação de artigos, é necessário ter produtos e processos que sejam economicamente viáveis. O trabalho é longo, desafiador, mas ao mesmo tempo empolgante.”

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