No sábado foram percorridos sete municípios da região nordeste: Posse, Cabeceiras, Formosa, Água Fria, Padre Bernardo, Barro Alto e Goianésia. Nas mais de dez propriedades visitadas foram encontrados cenários animadores para a safra 2024/2025. Segundo o gerente técnico do Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás-Ifag, Leonardo Machado, a produtividade supera as expectativas, com médias entre 60 e 65 sacas por hectare, especialmente em campos de sementes e propriedades consolidadas.

“O tempo tem sido favorável, com chuvas constantes beneficiando o desenvolvimento das lavouras, no entanto, em áreas já em fase de colheita, é necessário que as precipitações diminuam para permitir o avanço das máquinas. Outro destaque foi a região de São Domingos, uma divisa agrícola do estado. Lá, áreas de pastagem estão sendo convertidas em lavouras de grãos, sem a necessidade de abrir novas áreas. Mesmo em lavouras de primeiro ano, a produtividade tem surpreendido, graças à tecnologia empregada e às condições climáticas”, pontua.

No domingo a Expedição Safra Goiás, seguiu pela região norte e vale do Araguaia, onde houve um grande volume de chuvas. Os produtores investiram em cultivares precoces, o que permitirá iniciar a colheita em fevereiro, com expectativa de produtividade acima de 65 sacas por hectare, uma marca elevada para a região. Esse investimento técnico garantirá, ainda, uma segunda safra dentro da janela de plantio, trazendo mais oportunidades.

No município de Nova Crixás, destaca-se a integração lavoura-pecuária. Em áreas próximas à colheita da soja, os produtores já estão preparando a pastagem com o plantio de forrageiras. “Essa prática aproveita melhor o solo e permite a combinação de duas atividades em um mesmo espaço, um modelo eficiente de produção agrícola no estado com resultados promissores”, aponta Leonardo Machado.

Comunicação Sistema Faeg/Senar/Ifag