Logo CNA

Paraná

Alexandre Guerra assume a Aliança Láctea Sul Brasileira
Alexandre Guerra

4 de fevereiro 2020

Por: Comunicação Social - Sistema FAEP/SENAR-PR

Em 2020, a Aliança Láctea Sul Brasileira (ALSB) terá como coordenador geral um gaúcho. Alexandre Guerra, conhecido líder do setor produtivo de leite e derivados em toda a região Sul, estará à frente dos trabalhos da entidade, dando sequência ao tradicional rodízio de coordenadores (na ordem, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul).

Nascido em Carlos Barbosa, interior do Rio Grande do Sul, Guerra deu início a carreira na Cooperativa Santa Clara, como balconista. Neto de produtores de leite, atualmente é o diretor administrativo e financeiro da Santa Clara, sua segunda casa há 40 anos. Guerra é graduado em Ciências Econômicas, pós-graduado em Inteligência Estratégica e Gestão Empresarial. Ainda, Guerra atua no Conseleite, Conagro, diretoria da Fiergs, presidência do Sindilat, eleito por duas gestões (2014-2016 e 2016-2020).

Nesta entrevista exclusiva ao Boletim Informativo, Guerra fala das principais conquistas da ALSB e dos planos e metas que estabeleceu para perseguir durante sua gestão.

Qual sua visão a respeito do papel da Aliança Láctea?

O nosso objetivo como ALSB é fazer com que a região Sul possa aproveitar as oportunidades que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) vem conquistando, por meio da abertura de novos mercados. Aproveitando a sinergia desses Estados, de forma conjunta com os órgãos competentes (as secretarias da Agricultura, as federações, os sindicatos, os ministérios, órgãos fiscalizadores e entidades), que trabalham em prol da cadeia, é possível elevar a profissionalização do setor. Para isso é preciso investir no uso da tecnologia e tecnificação, aumentar a sanidade dos rebanhos para ter uma melhor qualidade do leite e lutar para minimizar a assimetria tributária brasileira, o que fará com que a região Sul se consolide ainda mais dentro do país. Representamos 35% da produção nacional de lácteos e, em breve, chegaremos a 40%.


Quais conquistas da Aliança podem ser destacadas?

Por meio da Aliança Láctea Sul Brasileira, nós conquistamos o direito de estar presente na Câmara Setorial do Leite e Derivados, em Brasília, para nos manifestarmos sobre o desenvolvimento do setor, inclusive sobre os ajustes realizados nas INs 76 e 77, em 2019. Nestas reuniões, debatemos as pautas que serão levadas ao Mapa, uma vez que a posição da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, é que todos os assuntos ligados ao setor sejam discutidos durante os encontros da Câmara Setorial do Leite e Derivados. A ALSB nos garante uma cadeira nos encontros para defender os interesses dos três Estados em busca do desenvolvimento e abertura de novos mercados tais como China e Egito, além dos desafios acerca do acordo entre Mercosul e União Europeia.


Quais os próximos desafios da Aliança?

Dar continuidade ao trabalho desenvolvido por todos os coordenadores, destacando o esforço conjunto na manutenção e aprimoramento do Programa Mais Leite Saudável no Brasil, além de trabalhar em busca da evolução, crescimento e desenvolvimento do setor lácteo brasileiro. Outro desafio é trabalhar junto ao governo a fim de obter uma reforma tributária para que o setor lácteo se torne mais competitivo, inclusive, fazendo uso do Programa de Escoamento da Produção (PEP) para que a região Sul consiga escoar a produção excedente, tornando-se uma grande exportadora.


Estão definidas as metas da Aliança Láctea no período em que você ficará à frente do grupo de trabalho?

Trabalhar a sanidade, qualidade, desenvolvimento do setor e pela reforma tributária para fazer com que o Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná continuem mantendo a liderança no mercado lácteo brasileiro, além de aperfeiçoar o Programa Mais Leite Saudável e valorizar todos os elos da cadeia. A ALSB tem o papel de unir todos os atores do setor (indústria, entidades e governo) em prol do desenvolvimento da cadeia produtiva, respeitando todas as opiniões.