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Agroindustrialização de mandioca é caso de sucesso em São José do Rio Claro
Nivaldo Fiorini e sua esposa Neuza Fiorini chegaram a Mato Grosso em 2006 e com muita garra, a família superou dificuldades e hoje, busca melhorias com o apoio da ATeG
Por: Ascom Senar-MT
Fonte: Ascom Senar-MT
Nivaldo Fiorini e sua esposa Neuza Fiorini são casados há 45 anos e começaram a atividade da agricultura no estado do Paraná. Chegaram a Mato Grosso em 2006, no município de São José do Rio Claro, conquistando o sonho de adquirir uma propriedade rural. Com muita garra, a família superou dificuldades e hoje, buscando melhorias e aprendizado com o apoio da Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Senar-MT, aumentou sua área de plantio.
O início não foi fácil, mas com força de vontade, ajuda nas técnicas de manejo e a inserção de novas tecnologias, o negócio que começou com o plantio de melancia, mamão e verduras vendidas no comércio local, foi crescendo e se tornando cada vez mais rentável. “Com o incentivo de um amigo, comecei a plantar mandioca e consegui alguns clientes na cidade. Como sempre me preocupei com a qualidade de tudo que vendo, fui ganhando a confiança das pessoas e com isso, mais clientes. Foi assim durante 5 anos”, relata o produtor.
Em 2022, sua filha mais nova, Vânia Fiorini, que é presidente da Associação de Pequenos Produtores Rurais da região, resolveu montar uma agroindústria de beneficiamento de mandioca descascada e, com o auxílio da associação, conseguiram ajuda do poder público municipal para aquisição de equipamentos para a industrialização dos produtos. Assim, nasceu a ‘Mandioca Aproclaro’.
Segundo Nivaldo, a chegada da ATeG foi importante para sua propriedade. ”Mesmo com todos esses anos na cadeia da mandioca, o conhecimento nunca é demais. A troca de informações, tecnologias e a assistência gerencial faz toda a diferença na propriedade. Hoje, tenho orgulho de dizer que minha família vive da terra, cada um com seu pedaço de chão”, explica o produtor que faz parte do grupo de olericultura de São José do Rio Claro há quase dois anos.
Quando começou a ser assistido em junho de 2022, tinha potencial de aumentar a área e a produtividade mudando algumas técnicas de trabalho na propriedade. Assim, com a ajuda do técnico de campo, Jefferson Barros, foram adotados métodos para aumentar sua produtividade.
Um dos métodos foi o diagnóstico produtivo individualizado, trabalhando os pontos fortes e fracos da propriedade rural; também o planejamento estratégico, com a ampliação da área de plantio e produtividade, mantendo um padrão e qualidade de mandioca produzida e adequações tecnológicas, utilizando o que o produtor tinha de disponível na área reduzida, além de custos como o plantio mecanizado e a colheita semimecanizada e capacitação profissional complementar através de cursos.
Jefferson conta que quando o produtor começou a ser assistido há dois anos, tinha 0,5 hectare de mandioca plantada, onde processava até 1500 kg da raiz por mês para vender no valor de R$4,50 no mercado local. Em maio de 2024, aumentou sua área de plantio para 3,0 hectares tendo um comércio local de até 2500 kg de mandioca processada ao mês e aumentou o preço comercializado em 33,33%.
“Além disso, agora também entrega para uma associação de pequenos produtores, onde é sócio, e com sua agroindústria de processamento de mandioca gera renda e empregos tanto no campo como na cidade, entregando mensalmente de 5000 a 6000 kg de mandioca in-natura”, completa o técnico.
Se você, produtor rural, tem interesse em obter os serviços da ATeG em sua propriedade, entre em contato com o Sindicato Rural do seu município CLICANDO AQUI .