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CNA solicita ao BNDES ajustes no programa de composição de dívidas rurais
Dirigentes da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) se reuniram nesta quinta (6), no Rio de Janeiro, com representantes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para propor ajustes em uma linha de crédito da instituição que permite a renegociação de dívidas rurais.
Brasília (06/09/2018) – Dirigentes da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) se reuniram nesta quinta (6), no Rio de Janeiro, com representantes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para propor ajustes em uma linha de crédito da instituição que permite a renegociação de dívidas rurais.
O tema foi discutido com o chefe do Departamento de Canais de Distribuição e Parcerias da Superintendência de Áreas de Operações e Canais Digitais do BNDES, Caio Barbosa Araújo. A CNA solicitou alguns aprimoramentos para incluir mais produtores nas renegociações no âmbito do Programa BNDES para Composição de Dívidas Rurais (BNDES Pro-CDD Agro).
Esta linha de crédito é repassada pelo BNDES aos bancos para permitir a liquidação de passivos de produtores com as próprias instituições financeiras e fornecedores de insumos.
"A reunião foi bastante oportuna para tratarmos do aprimoramento do programa de composição de dívidas rurais, mas também para abrir um canal de comunicação mais estreito e efetivo do BNDES com o setor agropecuário através da sua porta-voz máxima que é a CNA", afirmou o vice-presidente da CNA, Muni Lourenço.
A partir do dia 19 de setembro o banco passará a acatar os pedidos de renegociações das instituições financeiras que operacionalizarem a linha.
"Pedimos que sejam inclusas as dívidas mais antigas dos produtores rurais, contratadas entre 2009 e 2016, que hoje não estão inclusas nesse programa e que foram ajuizadas ou estão a prejuízo nos bancos. O BNDES disse que vai estudar essa proposta,” destacou Pedro Loyola, presidente da Comissão Nacional de Política Agrícola da CNA.
“A CNA também solicitou ao BNDES a inclusão das dívidas de custeio contratadas até dezembro de 2017 e financiamentos feitos a partir da emissão de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA)”, reforçou Loyola.
Também participaram do encontro o presidente da Comissão Nacional de Café da CNA, Breno Mesquita, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (FAEG), Bartolomeu Braz Pereira, e a assessora técnica da Comissão Nacional de Política Agrícola, Fernanda Schwantes.
Assessoria de Comunicação CNA/SENAR
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