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SENAR promove diálogo com órgãos de controle da União
Evento reúne técnicos do Sistema CNA/SENAR para debater transparência, governancia e gestão institucional de riscos com o TCU e CGU
“Vivemos um momento em que se faz necessário contribuir e dar o exemplo para transformarmos o Brasil em um lugar onde nossos filhos tenham um novo ambiente para viver e, principalmente, possam ter orgulho dos seus pais. Devemos também ter em mente que a preocupação com a transparência dentro de uma organização deve ser de todos e não apenas da direção.” Com essas palavras o presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Conselho Deliberativo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), João Martins, abriu os trabalhos do 2º Diálogo do SENAR com os órgãos de controle da União, que nesta edição debate Transparência, Governança e Gestão Institucional de Riscos, que acontece até esta sexta-feira, em Brasília.
O evento reuniu presidentes de Federações de Agricultura e Pecuária, superintendentes regionais do SENAR, assessores técnicos do Sistema CNA/SENAR e das Administrações Regionais da entidade para um diálogo com o Tribunal de Contas da União (TCU) e com o Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU) para estreitar o relacionamento e promover a convergência das ações gerenciais e de controle interno e externo do SENAR. “Esse alinhamento é oportuno e fundamental para que os órgãos de controle tragam orientações para nortear a gestão do SENAR na busca contínua pela eficiência e eficácia de suas ações, sempre pautadas pela transparência”, ressaltou o presidente João Martins.
O ministro do TCU, Augusto Nardes, abordou o tema Governança Pública: desafio para o Brasil. Segundo ele, a governança está diretamente relacionada à produtividade, desenvolvimento e melhores políticas públicas. O ministro falou ainda do projeto Pangeia, que o TCU está desenvolvendo para retomar a confiança da população nas instituições. “O fundamental é termos consciência de que cada um tem um papel e uma missão nesse processo de transparência pública. Precisamos trabalhar em conjunto com ações que contribuam para refundarmos o Estado brasileiro. Não devemos pensar em 2017, mas em 2019 quando o País terá outro cenário. Vamos sonhar com um País melhor”, estimulou.
Para o ministro Nardes, o SENAR, que tem importância no mundo do negócio e do treinamento, deve transmitir transparência e governança para que todos façam o mesmo. “O produtor rural precisar ter conhecimento sobre onde são aplicados os recursos investidos no SENAR. Porque a sociedade paga a conta e a transparência é fundamental para dar retorno ao cidadão.”
O ministro da CGU, Wagner de Campos Rosário, apresentou o trabalho que o órgão desenvolve no combate às irregularidades e mostrou como promove a transparência das ações do poder público. Para ele, a transparência é um tópico importante em qualquer instituição. “Precisamos nos portar de uma maneira muito íntegra, por mais que os recursos do SENAR, por exemplo, não sejam públicos na sua origem, mas são aplicados em prol da sociedade e principalmente do agronegócio. Por isso, é importante que a aplicação desses recursos esteja clara para todo cidadão. Isso agrega valor à instituição e demonstra a seriedade da direção. Algo assim não tem preço dentro de uma gestão séria que tem competência e legitimidade para conduzir os recursos e melhorar as atribuições da instituição”, destacou.
O secretário executivo do SENAR, Daniel Carrara, destacou a importância do debate e afirmou que as iniciativas apresentadas pelos órgãos de controle vão ajudar o SENAR a alinhar as ações da entidade no quesito transparência. “Hoje nosso País está vivendo uma crise e ela nos direciona a fazer a sociedade participar mais das decisões de controle das instituições, tanto públicas quanto privadas. O SENAR sempre se pautou pela transparência, mas nosso trabalho é um trabalho que ocorre no campo. O produtor, o trabalhador e o técnico conhecem, mas a sociedade ainda não.”
Daniel Carrara lembrou que o SENAR tem um portal de transparência e destacou que a sociedade precisa entender o que a entidade faz e a eficiência que tem. “Se formos comparar o recurso do SENAR com o de outras instituições, fazemos muito com pouco e a sociedade precisa saber disso. Nós não cobramos nossas ações, temos formação profissional, ações de promoção social, ensino técnico e 60 mil produtores assistidos com Assistência Técnica e Gerencial. Fazemos muito na ponta, mas falamos pouco do que a gente faz. Por isso, os órgãos de controle servem também para nos dar uma luz sobre como fazer isso da melhor maneira”, concluiu.
O evento acontece na sede do Sistema CNA/SENAR e segue até esta sexta-feira, 18. Os participantes ainda vão ter contato com outros assuntos como programas de integridade (compliance), gestão de riscos e perspectiva do controle finalístico.
Assessoria de Comunicação do SENAR
Fotos: Wenderson Araujo e Tony Oliveira
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