Programa Esporte na Escola leva capacitação para professores de Campos Altos
A atividade traz novos estímulos na forma de pensar e agir.
A educação deve sempre se renovar. Apenas giz e lousa já não bastam para atrair alunos cada vez mais antenados e aficionados pela internet. Dos jogos dinâmicos ao pesquisador que facilita a vida dos estudantes, cabe aos professores atrair a atenção dos jovens aprendizes e para isso é preciso se desdobrar.
Para atender a demanda desses profissionais, o SENAR Minas promove uma renovação no processo de ensinamento. E é aí que o esporte sai das quadras e chega às salas de aula. A atividade preferida da maioria dos estudantes traz novos estímulos na forma de pensar e agir.
Com leveza e raciocínio baseados em novas alternativas pedagógicas, o educador físico e instrutor Erick Godinho Silva propõe que os professores usem atividades práticas para ensinar todas as disciplinas da grade curricular.
“Como o curso é de apenas um dia, sempre dizemos que essa capacitação é voltada às novas metodologias de ensino, neste caso chamadas de “situacional”, onde utilizamos o esporte como ferramenta pedagógica e isso ajuda no processo de absorção do conteúdo”, comenta Erick.
Em Campo Altos, foram três dias de atividades, onde participaram 58 professores e 16 alunos. O processo “autocriativo”, termo usado para definir as práticas de ensino que mudam constantemente, mostra que, em um primeiro momento, os professores são levados a criar meios que chamem a atenção dos estudantes e que os estimulem a raciocinar antes de tomar qualquer tipo de decisão.
“Não existe aprendizagem sem raciocínio, sem pensamento, sem o processo cognitivo da pessoa estar envolvido. Nesta capacitação, que é 90% prática, são os próprios professores que inventam as atividades, que depois são repassadas aos alunos participantes. Desta forma, os docentes descobrem se os jogos inventados serão eficientes. A resposta geralmente é positiva”, explica o instrutor.
A estudante do 6º ano Bianca Gabriela Alves da Silva aprovou as novidades. Jogos como Soma 3 e Jogo da Velha vão ajudá-la a treinar a matemática. “Foi muito mais fácil aprender com essas atividades. Agora vou saber a matemática mais rapidinho e ainda dá para treinar bastante. Gostei!”.
Já Clara Daniela Pereira, do 7º ano, viu tudo como um incentivo na hora de estudar. “Além de interessantes, os jogos são um incentivo pra gente e ajudam a nos desenvolver. Achei muito legal e aprender ficou mais divertido.”
Helida Natalícia Silva é professora do ensino fundamental e compreendeu que mudar é possível e, acima de tudo, fundamental para a melhoria da educação. “Foi excelente, nós estamos muito felizes de ter participado dessa capacitação. A partir do momento em que eu tiver o conteúdo a ser repassado aos alunos, consigo fazê-lo com jogos lúdicos e isso por si só já diferencia o professor que faz esse curso dos outros. A dinâmica que o instrutor nos passou abre o leque para trabalhar todas as matérias. O curso foi uma reciclagem e isso serve como motivação para ensinarmos mais e melhor”.
Assessoria de Comunicação sistema Faemg
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