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Os mosquitinhos do Ivaí
Com a ajuda do SENAR-PR, produtores vão tornando mais florida a paisagem da Capital da Uva Niãgara
A pequena Rosário do Ivaí, de 5,5 mil habitantes, costuma orgulhar-se do título de “Capital da Uva Niágara” no estado. A atividade envolve 250 famílias de agricultores e concentra uma área de 150 hectares, segundo dados da Secretaria da Agricultura do município. Lá, onde o relevo é totalmente quebrado, a paisagem é repleta de parreirais que compartilham as áreas com as lavouras de tomate e a criação de gado de leite e de corte. Mas há novidades nessa paisagem. A sete quilômetros da sede do município, o Sítio Santo Antônio tem deixado sua contribuição para que a região fique mais colorida.
Pelos 4,5 mil metros quadrados da propriedade, as flores brancas, rosas e cor de vinho nas variedades Gypsophila (mais conhecida pelo nome de mosquitinho), Lisianthus e boca-de-leão chamam a atenção da vizinhança. Essa paisagem se estabeleceu há dois anos, quando o representante comercial Adriano Souza Paula, de São José dos Pinhais, e o seu primo Antônio Carlos Emídio decidiram investir no cultivo de flores por lá. O que começou como um hobby se tornou num novo negócio. Hoje, eles cultivam em média 30 mil mudas de Lisianthus, 10 mil de boca-de-leão e 1.200 de mosquitinhos por mês. Toda a produção é vendida na região de Ivaiporã, Maringá e Londrina. “Só não vendemos mais porque não temos produção”, conta o representante comercial.
No início, os dois arregaçaram as mangas, testando as variedades, acertando o manejo e cultivo das flores. Inexperiente na área, Adriano contou com o apoio e conhecimento de Antônio, que já havia trabalhado com floricultura durante cinco anos em Bragan- ça Paulista (SP). Para dar uma força ainda maior ao novo negócio, Antônio e mais sete pessoas da família, entre esposa, filha e irmãos, fizeram o curso básico de Floricultura do SENAR-PR, no ano passado. “Embora eu já tivesse conhecimento da atividade, o curso foi fundamental para corrigirmos alguns pontos durante o manejo. Dentre eles, o jeito certo de fazer os canteiros, a adubação e análise do solo, algo que a gente não fazia”, relata o primo.
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Assessoria de Comunicação do SENAR Paraná
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