Café: Cotações do arábica caem na Bolsa de Nova York nesta 3ª feira após recuperação na véspera
Por: Notícias Agrícolas
Após terem reagido na sessão anterior, as cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) voltaram a trabalhar em baixa nesta terça-feira (28) em um movimento natural de ajustes técnicos. Apesar da baixa, os preços externos da variedade seguem próximos do patamar de US$ 1,40 por libra-peso.
Por volta das 13h05 (horário de Brasília), o contrato maio/17, referência de mercado, registrava 138,50 cents/lb com recuo de 70 pontos, o julho/17 estava cotado a 140,85 cents/lb também com desvalorização de 70 pontos. Já o vencimento setembro/17 perdia 75 pontos, a 143,15 cents/lb, e o dezembro/17, mais distante, recuava 80 pontos e estava sendo negociado a 146,40 cents/lb.
Em seu boletim diário "Minuto do Mercado", o analista Marcus Magalhães destaca que o mercado realiza lucros da reversão obtida ontem, mostrando que ainda não há uma sustentação que valide uma recuperação das cotações a curto prazo. Para ele, haverá uma acomodação do atual intervalo mercadológico entre US$1,35/lb e US$1,40/lb no vencimento maio/17. "Tudo dentro desse intervalo deverá ser considerado normal neste período", disse.
Além das variáveis técnicas, o mercado também sente pressão do câmbio. Às 12h59, a moeda subia 0,08%, cotada a R$ 3,132 na venda, repercutindo informações do cenário externo. O dólar mais alto tende a dar maior competitividade às exportações da commodity.
Na véspera, o analista de mercado e diretor da Comexim, nos Estados Unidos, Rodrigo Costa, disse que não acredita em mudança de cenário nas cotações da variedade, apesar do fechamento positivo. "É um fechamento com uma tentativa de recuperação, que saiu da mínima, mas a gente ainda continua abaixo de 140,00 centavos e precisa de mais alguns pontos para cima".
No mercado interno, por volta das 9h17, o tipo 6 aponta maior valor de negociação no Oeste da Bahia, com saca a R$4,92,25 e variação negativa de -1,01%. Em Poços de Caldas, houve variação negativa de +2,12%, com a cotação a R$482,00.