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Dia de Mercado da Aquicultura discute panorama do setor
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11 de setembro 2017
Por CNA

Brasília (11/09/2017) – As principais demandas da produção de pescados foram discutidas no 3º Dia de Mercado da Aquicultura, que reuniu, na segunda (11), mais de 140 pessoas na sede da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (FAEG).

Participaram do encontro produtores, técnicos, lideranças rurais e especialistas ligados ao setor aquícola do estado que assistiram a palestras e debates sobre custos de produção, sanidade, cenários e perspectivas do mercado, além das ações para o desenvolvimento da aquicultura goiana.

O evento é promovido pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), FAEG e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR).

O Presidente da FAEG e Vice-Presidente Diretor da CNA, José Mário Schreiner, destacou as condições favoráveis de Goiás para a criação de peixes e citou medidas para estimular a produção.

“Nossa ideia é preparar, capacitar e assistir melhor nosso piscicultor para que ele se torne cada vez mais competitivo e o estado possa sair do 6º lugar no ranking nacional para ocupar a ponta na produção aquícola com qualidade e atendendo as normas sanitárias, ambientais e sociais necessárias”, disse Schreiner.

Palestras – Na primeira exposição, o pesquisador Rafael Barone, do Programa de Educação Continuada em Economia e Gestão de Empresas (Pecege/Esalq), mostrou que as propriedades que usam mais tecnologia e que têm gestão eficiente dos custos tendem a obter mais renda.

O presidente da Comissão de Aquicultura da FAEG e da Associação Goiana de Piscicultura, Paulo Roberto Silveira Filho, afirmou que o consumo de pescados no país ainda é baixo, de 10 kg/habitante/ano em média, enquanto o mundo consome 18 kg/habitante/ano. O nível recomendado é de pelo menos 12 kg/habitante/ano.

Marina Delphino, especialista em epidemiologias em animais aquáticos, falou sobre as principais doenças que atacam a produção de pescados e os prejuízos causados ao cultivo de peixes no país.

A última palestra do dia foi do presidente da Comissão Nacional de Aquicultura da CNA, Eduardo Ono. Segundo ele, o produtor deve estar preparado para as demandas do mercado.

Ono informou aos participantes que o levantamento de custos de produção da atividade no Projeto Campo Futuro é feito há quatro anos e já foram visitadas 30 regiões produtoras.

“Daí a importância de trazer informações aos produtores e capacitá-los quanto à produção e à sanidade, que vem sendo discutida em todas as cadeias do setor produtivo brasileiro”, explicou. Ono.

No evento, técnicos do Pecege fizeram um atendimento individual aos produtores rurais para calcular os custos de produção.

Assessoria de Comunicação CNA, com informações da FAEG
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