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CNA debate cultivo do peixe Pangasius no Brasil
Atualmente, país importa em torno de 60 mil toneladas do produto do Vietnã
Por: CNA debate cultivo do peixe Pangasius no Brasil
Brasília (09/05/2019) – A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) reuniu, na quinta (9), representantes do governo, do setor produtivo e de indústrias de comercialização e distribuição no I Workshop Nacional de Ordenamento do Cultivo do Pangasius.
O evento, organizado pela Secretaria de Aquicultura e Pesca do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), promoveu debates com o objetivo de ordenar e desenvolver a produção dessa espécie de peixe, que já é bastante consumida no Brasil, mas a maior parte do produto é originária da Ásia. O país importa em torno de 60 mil toneladas do produto do Vietnã por ano.
De acordo com o presidente da Comissão Nacional de Aquicultura da CNA, Eduardo Ono, o Brasil tem condições favoráveis para estimular o cultivo do peixe Panga, como o pescado é conhecido no país.
Eduardo Ono
“A potencialidade econômica dessa espécie para alavancar piscicultura nacional atrai cada vez mais produtores em todo o país. Muitos consumidores já saborearam o produto. Então a missão inicial é organizar a cadeia produtiva para regulamentar a atividade”, afirmou Ono.
Rio Grande do Norte, São Paulo e Sergipe foram os primeiros estados a normatizar o cultivo do Panga, explica o diretor da Secretaria de Aquicultura e Pesca do Mapa, Maurício Pessoa.
Maurício Pessoa
“Esse workshop é o primeiro passo para a elaboração de posicionamento técnico dessa cadeia produtiva. O Brasil tem boas condições ambientais e amplo mercado consumidor. Para estimular a produção, precisamos oferecer segurança jurídica aos piscicultores que já estão nessa atividade e criar oportunidades para que outros iniciem a criação do Panga”, observou.
Marcos Galvão
Marcos Galvão, que há 19 anos atua na área comercial de pescados do Grupo Pão de Açúcar (GPA), apresentou a visão do consumidor e as estratégias do comércio varejista para alavancar as vendas focadas no desenvolvimento do pescado para fomentar o consumo, entre elas os benefícios de nutrientes e facilidade no preparo do alimento. Galvão declarou que em 2018 as lojas da companhia comercializaram 320 toneladas de filé de Pangasius, a maior parte importada do Vietnã.
Assessoria de Comunicação CNA
Fotos: Wenderson Araujo e Tony Oliveira
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